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Guilherme dos Anjos fala em 'falta de consistência' na derrota do Paysandu para o Avaí

O substituto de Hélio dos Anjos fez uma avaliação curta e objetiva sobre o momento bicolor na Série B

Luiz Guilherme Ramos

A derrota para o Avaí ampliou o jejum de vitórias na Série B do Campeonato Brasileiro. Já são seis partidas em que o time treinado por Hélio dos Anjos, que esta noite deu lugar ao filho e auxiliar, Guilherme dos Anjos, não comemora a conquista de três pontos. Depois de mais um insucesso, o comandante conversou com a imprensa e destacou alguns pontos da partida que, segundo ele, fizeram com que o time caísse de produção, sobretudo com mais uma baixa nos primeiros 20 minutos. Desta vez foi Borasi que deixou a partida aos 12, sendo substituído por Esli Garcia. 

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A principal crítica, no entanto, foi em cima da baixa produtividade. "O grande aspecto a salientar na partida de hoje, é que fomos irreconhecíveis. Não conseguimos fazer nada. A gente assume essa responsabilidade. Hoje foi um dia em que estivemos totalmente fora das condições de jogo que naturalmente a gente impõe", admite o auxiliar, que terá os retornos de Lucas Maia e João Vieira para o jogo da próxima segunda-feira (26), contra o Mirassol. 

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Sobre a falta de vitórias, Guilherme deixou claro que o panorama não é exclusivo do Paysandu, criticando a falta de consistência no elenco. "O grande motivo dessa sequência sem vitórias é a falta de consistência. A consistência coletiva do jogo. Dentro do campeonato, senão me engano, 17 equipes já passaram por isso, de ter vários jogos sem resultados interessantes. A falta de consistência é um fator primordial num atleta de alto rendimento. A gente vem oscilando e isso é péssimo. Os clubes que mais pontuam são aqueles que menos oscilam. Temos que trabalhar para virar a chave, ser um time ofensivo, agressivo e sem limitação física".

Em campo, Guilherme viu um Paysandu apático e, por fim, deixou um recado para o elenco. "Não conseguimos criar uma situação, não tivemos coragem para quebrar as linhas do adversário, mas também foi mérito deles, que souberam aproveitar uma falha na nossa defesa. Falta cobrança e reflexão. Cobrança da nossa parte e reflexão da parte dos atletas. Se a gente não refletir uma mudança de personalidade, não vamos a lugar nenhum. Precisamos voltar a ter essa personalidade. Agora, um grande atleta também tem que atuar em circunstâncias negativas", encerrou. 

 

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