Filho de remista, Mário Coelho agradece ao pai por ser Paysandu
Minha história com o Paysandu teve início no ano de 2001, quando o time fora bicampeão da série B. Vinha de anos vitoriosos com um time impecável e campanhas de dar inveja nos adversários. Apesar do meu pai ser remista, acabei virando Papão, pelo fato de naquela época o time estava no auge. Os meus vizinhos eram todos bicolores, daí foi uma influência mais para ser torcedor do Paysandu também.
No ano de 2002, com a campanha da Copa dos Campeões, foi quando eu decidi que o Papão seria minha vida. Desde então eu comecei ver e frequentar os jogos com um primo meu. Era sempre uma emoção diferente. Eu sendo criança na época, era tudo novidade pra mim. Mas esse meu primo acabou sofrendo um acidente de carro, em 2003, e não resistiu aos ferimentos. Desde então eu havia deixado de ir aos jogos, já que aquela magia toda não ia continuar sendo a mesma.
Mas aí os anos passaram e eu voltei a ir aos jogos, agora com o meu pai (que era remista), foi justamente uma final de campeonato paraense de 2011, Paysandu x Independente. Jogo foi 3 x 3 no tempo normal e o Independente levou nos pênaltis. Daí pra frente passei ir nos jogos com meu pai, ele me acompanhava nos jogos do Paysandu e eu ia com ele nos jogos do Remo. Hoje ele está em um plano melhor, e agradeço sempre à meu pai e meu primo por terem me levado ao estádio, graças a eles EU AMO MEU CLUBE.
Mário Coelho, 19 anos - Acadêmico de Educação Física