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Executivo do Paysandu fala sobre pré-temporada, Série B e mercado de atletas para 2025

Felipe Albuquerque esteve ao lado do técnico bicolor após a vitória sobre o Vila Nova no último domingo (24)

Luiz Guillherme Ramos

A despedida da temporada de 2024 saiu como o esperado. O time venceu, agradou à torcida e deixou a Série B de cabeça erguida. Logo após o triunfo, como presença de reconhecimento ao trabalho feito às pressas, o executivo de futebol Felipe Albuquerque anunciou a renovação de contrato com Márcio Fernandes, que segue no comando do time em 2025.

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As declarações do executivo não pararam por aí. Albuquerque disse que o tempo escasso tem forçado a direção a correr atrás dos nomes que possam se apresentar ainda no mês de dezembro e descartou qualquer interesse na contratação de nomes "midiáticos". "O torcedor pode esperar um time que vai buscar sempre a performance e não os nomes. A Série B é muito competitiva e fica claro que não há espaço para ex-atletas. Vamos buscar jogadores que estejam no ápice do seu rendimento", declarou.

Uma mudança programada em relação aos anos anteriores é sobre o local da pré-temporada, que pode deixar de ocorrer em Barcarena, já visando a decisão da Supercopa Grão-Pará, no dia 8 de janeiro, contra a Tuna Luso.

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"Hoje temos um CT com dois bons campos. A Curuzu entra em reforma e o nosso objetivo é fazer a pré-temporada aqui, até porque ela será extremamente curta. O jogo contra a Tuna é logo ali, então precisamos correr. É um título e vamos levar a sério. É muito importante para o clube e marca a estreia do calendário paraense".

Felipe não deu nomes, mas disse estar antenado ao mercado da Segunda Divisão, onde a concorrência é grande. "Existe um jogador de Série B. Quando vamos falar com um jogador dessa categoria, estamos concorrendo diretamente com outros 19 clubes, que também entram em contato. Então ele se dá o luxo de escolher onde quer jogar". Por conta disso, é possível que o clube continue apostando em jogadores sul-americanos, que trazem um aproveitamento acima da média, como o venezuelano Esli Garcia e o atacante argentino Borasi.

"O mercado sul-americano surge por dois fatores: valorização da moeda e estruturação do campeonato em relação ao passado. A Série B é totalmente transmitida em quatro, cinco canais. Tem bons campos para trabalhar. Isso tornou a Série B atrativa. Vamos começar o ano com dois, o Borasi e Quintana, mas temos que controlar o limite de nove. Ano passado tivemos seis ao mesmo tempo. É uma coisa que precisa ser controlada", encerrou.

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