Ex-presidente do Paysandu afirma desejo de concorrer nas eleições do clube: 'Vamos para o pau'
Luiz Omar Pinheiro ressalta nomes do grupo de oposição no Papão
Ex-presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro garantiu que haverá chapa de oposição para as eleições presidenciais no clube, agendadas para o final deste ano.
Ao contrário do que se supõe, o nome de Luiz Omar não está consolidado cabeça dessa chapa. "Não sou candidato a presidente, não disse isso, disse que faço parte de uma chapa raiz. Estamos reunindo, conversando", afirmou, citando bicolores como Ricardo Rezende, Toninho Assef como integrantes do grupo. "Paramos a conversa presencial por causa da pandemia. Agora vai sair um nome de um candidato a presidente. Podemos até perder eleição, mas vamos disputar", disparou. "Vamos acabar essa mamata de aclamação. Já chega. Vamos para o pau", enfatizou.
Para Luiz Omar, incomoda o fato do atual presidente, Ricardo Gluck Pal, não ter enfrentado adversários nas eleições de 2018. "Desde quando a Novos Rumos chegou, tem sido aclamação direto. Na eleição retrasada, que elegeu o Sérgio Serra, estávamos preparando uma chapa sim. Deu problema no nome das pessoas que estavam compondo a nossa chapa. Não homologaram a nossa chapa", explicou, referindo-se aos últimos imprevistos. "Na eleição passada, não pude inscrever a chapa porque quando saiu a relação dos sócios aptos a votar, só tinha 3 contra 2 sócios em condição. Eles tinham três e só sobrava um. Como iria inscrever minha chapa?", afirmou Luiz Omar.
Apesar de manter a sua candidatura como uma algo indefinido, o gestor reafirma o desejo de voltar ao cargo que ocupou de 2008 a 2012. "O Paysandu é minha paixão. Sou apaixonado e jamais faria o que fiz como presidente, diretor de futebol, diretor de base, diretor de regata. Toda vez que aproxima as eleições há um clamor grande pela minha volta. Não vou dizer que seria 100%. Amigos, torcida e outros clamam pela minha volta".
Carajás
Sobre a passagem pelo Carajás, sendo que foi presidente do clube nos últimos, Luiz Omar considera encerrada. Ele até colocou a estrutura e o clube à venda. "Nunca escondi de ninguém que o Carajás era um investimento. Vamos disponibilizá-lo para venda. Não quero mais investir em futebol de base. No Brasil, não dá".
Segundo ele, na hipótese do Campeonato Paraense voltar, o Carajás se reapresentaria com um elenco reduzido. "Os jogadores estão todos no BID. Fiz acordo e quando reiniciar o campeonato chamamos 12 ou 13 para as partidas que restam", afirmou. O Carajás foi rebaixado na divisão principal do Parazão deste ano.
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