Ex-presidente bicolor, LOP comenta polêmica venda de Pikachu: 'Paysandu não tinha conta'

Grupo de investidores que pagou R$ 800 mil pelo jogador cobra R$ 40 milhões de indenização

Andre Gomes
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Convidado do programa Fala Abner! de O Liberal desta quinta-feira (20), o ex-presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro comentou sobre vários temas, inclusive a polêmica venda do lateral Yago Pikachu para um grupo de empresários em 2012. Em maio deste ano, os compradores entraram na Justiça e cobram cerca de R$ 40 milhões de indenização do Papão.

Segundo o colunista de O Liberal Carlos Ferreira, o Paysandu, sob o mandato de Luiz Omar, esteve próximo de negociar a venda de Yago Pikachu para um grupo de investidores. A transferência, inclusive, chegou a ser dada como certa pelo próprio jogador e pelo pai do atleta, Carlos Lisboa. No entanto, a negociação foi travada pelo Paysandu dias depois, por ter dúvidas sobre a documentação apresentada pelos investidores e decidiu não liberar o atleta.

"A venda do Pikachu foi de suma importância para que o Paysandu conseguisse subir, porque o valor da venda chegou no momento certo, na reta final da competição. Foi uma venda realizada de domínio público, como tudo era feito no meu tempo. Hoje é tudo escondido e ninguém fala nada. Pode procurar os jornais da época, que reuniu o Conselho Deliberativo e os valores da venda", disse Luiz Omar.

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Valores e reconhecimento

Como o Paysandu travou o negócio, que envolveu cerca R$ 800 mil, Pikachu ficou na Curuzu por mais três ano, até o fim do contrato que o ligava ao clube. Em 2016, o então lateral bicolor acertou a transferência para o Vasco. De acordo com o grupo de investidores, o jogador já havia assinado a transferência e, portanto, o negócio não poderia ser quebrado.

Segundo LOP, após o fim do mandato e início da caminhada da Novos Rumos no clube, alguns membros grupos - chamados ironicamente pelo ex-presidente de "mentes brilhantes" - disseram que este tipo de contrato não teria validade, que a FIFA não reconheceria a venda de direitos econômicos de um jogador para instituições que não sejam clube de futebol.

"Errado, a FIFA sempre reconheceu isso. Tanto é que reconheceu do Neymar e vários jogadores. A FIFA sempre incentivou os investidores no futebol. Foram falar que não valia", afirmou o empresário.

Conta bancária

Na época, pelo atrasos salariais, o Paysandu estava sem conta bancária. Com isso, O dinheiro pago pelo grupo de investidores por Pikachu foi depositado na conta de pessoal do então presidente do clube. LOP disse que a prestação de contas foi feita:

"O Paysandu não tinha conta. Todo dinheiro do clube, naquela altura, entrava via boca de caixa, pegar cheques. Sempre foi assim na minha gestão, o Paysandu não tinha conta. Esse dinheiro foi prestado conta na contabilidade do clube. Ficou um R$ 1,2 milhões meu lá. Nunca me chamaram para conversar. Quem deveria pagar isso é a diretoria da época", concluiu.

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