Entrevistas coletivas na Curuzu terão interpretação em Libras
Paysandu promove mais uma ação de inclusão social
A acessibilidade é um dos temas mais recorrentes no Brasil. A cada dia, a educação, a política e a sociedade como um todo precisa trabalhar em cima da questão. E o esporte não poderia ficar fora dessa. Pensando nisso, o Paysandu decidiu que todas as entrevistas realizadas na Curuzu terão tradução em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. E a mudança já pôde ser vista nesta segunda-feira (7).
Dando continuidade ao processo de inclusão social, a ação é promovida pelas diretorias de Responsabilidade Social e Marketing do clube. Graças a ela, os deficientes auditivos bicolores poderão se aproximar ainda mais do clube de coração. Danuza Grippa, intérprete em Libras, agradeceu pela oportunidade. “Me sinto lisonjeada em poder contribuir, juntamente com o Paysandu, para a inclusão social dos surdos, levando até eles a informação, pois é um público com pouca representatividade. Fazer parte desse projeto é muito gratificante”, afirmou.
Projetos
“A Diretoria de Responsabilidade Social do Paysandu desenvolve um trabalho fantástico desde que foi criada, em 2017. Essas iniciativas mostram que nós estamos trabalhando para levar o Paysandu a todos os públicos”, comentou o presidente Ricardo Gluck Paul.
O Papão possui um calendário em que estão previstas várias atividades inclusivas. Outras já são praticadas, como o Dente de Lobo. O projeto oferece orientações às crianças de escolas públicas sobre saúde bucal. Já o programa Paysandu, Alegria do Povo, busca dar a torcedores de baixa renda assistir às partidas do time, sem pagar ingresso.
“A intenção é ampliar essas ações em 2019. O clube entende que todas as diferenças devem ser consideradas e respeitadas e esse movimento tem se mostrado crescente no Brasil nos últimos anos. A gente quer seguir e estimular esse movimento”, explica Marcelo Maciel, novo diretor de Responsabilidade Social.
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