Em entrevista, Hélio dos Anjos comenta estrutura do Paysandu em relação aos times da Série B; vídeo
O técnico bicolor foi indagado sobre suas experiências em outros times da Segunda Divisão e respondeu dizendo que o Papão ainda precisa crescer para se igualar aos grandes nomes da competição
Com 65 anos de idade e 37 na função de treinador, Hélio dos Anjos desponta como um dos técnicos mais experientes da Série B de 2024. No comando do Paysandu, o qual já assumiu outras duas vezes, ele terá a oportunidade de conseguir o segundo acesso seguido, desde a sua chegada ao bicolor, em junho deste ano. Por conhecer bem a competição, Hélio foi alvo de uma pergunta sobre o tamanho da estrutura do Paysandu em relação aos outros times e não fugiu da resposta, bem ao seu estilo.
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Em conversa com o jornalista Matheus Raymundo, do canal @nossofutebolcanal, Hélio puxou na memória e respondeu que o Papão está um pouco atrás de seus concorrentes, mas possui outras qualidades que nem sempre têm sido honradas nos lugares por onde andou. Das 20 equipes garantidas na Série B, Hélio treinou, além do Paysandu, América Mineiro, Goiás, Sport, Guarani, Ponte Preta, Vila Nova e Avaí.
O Paysandu não estaria entre os 10. Eu conheço muito bem esses clubes", disparou, para seguir respondendo com a enumeração de outros times. "O atual presidente do Mirassol eu conhecia ele menino, foi uma das primeiras pessoas no futebol paulista que eu conheci em 1991. O Novorizontino eu visitei, o seu executivo é muito amigo meu, o Michel. Sei da estrutura que tem o Ituano dentro da simplicidade. É um dos poucos clubes do Brasil que tem um apoio definitivo da prefeitura", prossegue.
Hélio segue relacionando alguns clubes das regiões nordeste, centro-oeste, sudeste e sul, onde se concentram a maior parte dos participantes. "Sport Recife, Curitiba. O Vila Nova está crescendo em termos estruturais. O Goiás ficou um pouquinho para trás em relação à parte de tecnologia do futebol, mas também tem uma estrutura maravilhosa que eu conheço muito bem. O América Mineiro é modelo, não precisamos nem falar do Santos, a gente sabe que não é o time mais organizado do mundo, mas é a camisa mais pesada da competição", define.
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Apesar disso, ele reitera que o Papão da Amazônia está em "fase de crescimento", e vem cumprindo muito bem o seu papel para com os colaboradores, entre funcionários, atletas e comissão técnica. "Eu vou falar a verdade para você, dá para enumerar uns 5, 6 times que tem condições inferiores a nossa em termos de estrutura de trabalho. Aqui tem uma estrutura muito boa, uma coisa muito boa, salário em dia, isso é fundamental. Nos últimos três anos eu trabalhei entre Náutico, Ponte Preta e Paysandu e eu só recebi nos últimos três meses, todos os outros estão na justiça", rebate.
"A gente está bem abaixo de umas 10 equipes mas faz parte é o momento do Paysandu crescer e nós temos uma responsabilidade muito grande nesse crescimento eu não posso passar aqui e sair daqui um ano e o Paysandu ser a mesma coisa em termos estruturais de quando eu cheguei", finaliza.
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