Depois de marcar o primeiro gol, atacante Stéfano Pinho quer manter média positiva pelo Paysandu
Autor de um dos gols da vitória sobre o Real Ariquemes, Stéfano diz que tirou um peso das costas e espera ajudar o Paysandu em busca do tetra da Copa Verde
"Quem espera sempre alcança", já dizia o poeta. Com essa máxima, o atacante Stéfano Pinho se consagrou após ajudar o Papão na importante vitória sobre o Real Ariquemes, pelas oitavas de final da Copa Verde. Depois de três jogos, o avançado conseguiu, enfim, deixar a sua marca, para a alegria da torcida e o próprio alívio.
"Só a minha esposa e Deus sabem do quanto eu estava buscando esse gol. Para o atacante, isso traz um alívio muito grande, gera mais confiança e você quer mostrar mais. Eu treinei muito, batalhei para ter essa oportunidade e graças a Deus fui coroado, depois de uma longa espera. Esse foi o primeiro e espero que saiam mais nos próximos jogos", desabafa o atacante em entrevista coletiva após o treino desta quinta-feira (23).
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Stéfano chegou ao Paysandu depois de uma longa temporada no futebol norte-americano, onde o estilo de jogo das equipes e os próprios campeonatos adotam uma dinâmica menos intensa, sem contar a questão climática, o que tornou a vinda para Belém um enorme desafio na carreira do atleta, criado nas categorias de base do Fluminense. Ao todo, foram oito anos na base e um no profissional, até ser emprestado para a terra do "Tio Sam".
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"Eu passei quase nove anos fora do Brasil. Eu estava acostumado com outro estilo de vida, com outro futebol. Conversei muito com a minha esposa antes de vir. Eu precisava sentir esse calor de torcida apaixonada, como é o caso daqui. Foi um desafio muito grande e acho que estou me adaptando bem", avalia.
A mudança drástica dentro do futebol, no entanto, não o isentou de algumas surpresas indigestas para quem chega "desavisado" ao futebol paraense. Uma das características mais marcantes foi sentida logo de cara. "Os campos são bem pesados. Tem que ter um preparo físico maior. Os jogos em sequência também fazem a diferença. São três em uma semana, enquanto lá fora era um jogo na semana. Você tinha uma semana para trabalhar, enquanto aqui sai de um e precisa treinar para o outro. O campeonato também é bem diferente. Pelo campo ser pesado, chover bastante, nos jogos contra o Paysandu as equipes ficam defensivas, então precisamos explorar isso da melhor maneira".
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