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Depois da Polícia Civil, MPE questiona Paysandu por venda de ingressos contra o Amazonas; entenda

Por causa de Imagens que mostram pessoas comprando dezenas de ingressos de uma única vez, autoridades competentes começam a pressionar o clube por uma conduta de combate ao cambismo

Luiz Guilherme Ramos

A comercialização de ingressos para os jogos da reta final da Série C tem estado no centro dos holofotes bicolores. Tudo porque a Polícia Civil notificou o Paysandu pela venda de ingressos à partida contra o Amazonas, válida pela 5ª rodada do quadrangular. No documento, endereçado ao presidente bicolor, Maurício Ettinger, o órgão alerta para a "conduta criminalizada de cambismo". Desta vez, no entanto, foi o Ministério Público que entrou na jogada e pediu esclarecimentos à diretoria alviceleste. 

O documento encaminhado é assinado pela promotora Regiane Brito Coelho Ozanan, com base no relato do denunciante, que expôs a gravidade do fato. Além do prejuízo, a repercussão negativa do caso acabou forçando a diretoria do clube a alterar a forma de venda, permitindo agora a compra de cinco ingressos por CPF.

Segundo a Polícia, a compra de ingressos em quantidade superior à estabelecida pelo regramento, caracteriza uma situação irregular. A notificação diz respeito à Lei 14.597/2023. A partir de agora o clube tem 10 dias para apresentar defesa, enquanto continua a venda antecipada de ingressos para a partida contra o Amazonas, no próximo dia 1 de outubro. Até lá, o clube pode conseguir o acesso antecipado à Série B, caso vença o duelo contra o Botafogo-PB, neste sábado, e, na mesma rodada, o Volta Redonda vença o Amazonas. 

 

 

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