De volta, meia do Paysandu rebate críticos sobre o acesso: 'Muita gente não quer'
Robinho passou mais de um mês fora de combate por conta de uma lesão na panturrilha
A 19ª rodada da Série B reserva ao Paysandu um encontro espinhoso, contra um adversário que sofreu profundas mudanças após os últimos encontros entre ambos. Repetindo a final de duas Copas Verdes, Vila Nova e Paysandu provam que o mundo do futebol também gira, colocando frente a frente o atual 5º colocado contra o time paraense, 14º colocado com a cabeça no G4. Vila Nova e Paysandu jogam às 21 horas da próxima segunda (5), no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia.
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O confronto volta a se repetir cerca de dois meses depois da história final, onde o Paysandu amassou o Vila Nova por 10 a 0 no placar agregado e conquistou, pela segunda vez, a Copa Verde em cima do clube goiano. A retumbante derrota causou uma profunda mágoa na presidência do clube, que demitiu Márcio Fernandes e trouxe Luizinho Lopes para o comando da virada goiana.
Hoje, o Vila é um dos líderes da Série B e, secretamente, guarda o desejo da "vingança", mas se depender do Papão, o resultado não será o esperado pelos goianos. "O time deles está bem engasgado. Estamos bem tranquilos quanto a isso. No ano não tivemos duas derrotas seguidas, então vamos em busca da vitória como foi na Copa Verde. Vai ser um jogo difícil. A vila melhorou muito depois das finais com a chegada do Luizinho. Os jogadores brigam na parte de cima e nós queremos encostar. Afinal já passou, precisamos pontuar".
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Robinho voltou aos jogos contra o Novorizontino, atuando por cerca de 20 minutos, depois de passar três jogos de molho. O jogador retornou de lesão na panturrilha e ficou um mês fora. Nesse tempo viu o Papão trazer reforços, entre eles Cazares, que vem caindo nas graças do técnico Hélio dos Anjos.
"Muito bom a chegada do Cazares. Ela traz essa concorrência importante. Joguei com Thiago Neves e Arrascaeta no Cruzeiro, fui titular por quatro anos seguidos. Então é importante a chegada de jogadores de qualidade. Agora é trabalhar. Fiquei muito tempo parado e é difícil. Foram 30 dias. O Juninho fez um grande trabalho. O Netinho também. Estou em busca do meu espaço", garante, ao mesmo tempo em que dispensa os críticos de plantão.
"Eu não costumo ver redes sociais, não fico escutando rádio ou vendo TV. Eu sei que a maioria das pessoas está nesse meio para falar mal mesmo. Muitas pessoas não querem que o Paysandu suba para a Série A. E é ignorância, porque o time na Série A representa mais empregos. Quando cheguei aqui não via ninguém nas transmissões, nem passava direito. Hoje na B passa na Rede Globo. Não me importo muito, de verdade", encerra,
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