CT Raul Aguilera: Paysandu conclui primeira etapa da obra; veja
Administração do clube quer campos construídos até o final deste ano
O Paysandu, por meio da sua diretoria, divulgou um vídeo em que mostra a evolução das obras no Centro de Treinamento Raul Aguilera, localizado no bairro de Águas Lindas, em Belém.
Segundo o cronograma do clube, a primeira etapa, que era a supressão vegetal, está 100% concluída. "Já temos mais de 70 mil metros quadrado abertos, o que nos permite avançar para a segunda etapa", enumerou o presidente bicolor, Ricardo Gluck Paul. O próximo passo do projeto é a terraplanagem e o nivelamento - cada campo será feito em um nível. "Estamos animado e temos certeza que, com muito trabalho, apoio da torcida e dos abnegados, iremos entregar três campos de futebol e, assim, colocar o Paysandu em outro patamar de futebol. O sonho começa a se concretizar no Paysandu", ressaltou Gluck Paul.
A reportagem apurou que um campo será entregue até o final deste ano. Os demais ainda dependem de recursos. "Com certeza, teremos um campo e o bosque. Se der tudo certo, entregaremos três campos. Vamos trabalhar para isso", ressaltou o mandatário alviceleste.
Benefícios
O detalhe é que as obras prosseguiram mesmo em meio a crise na saúde pública em função da pandemia do novo coronavírus, que gerou o fechamento total do comércio, além de recomendações de distanciamento e isolamento social.
A sequência e finalização da obra vão acarretar benefícios financeiros e técnicos de curto, médio e longo prazos, de acordo com o planejamento do clube.
Conforme Gluck Paul, a diretoria crê que a qualidade de treinamento no CT seja superior às circunstâncias atuais que englobam a utilização quase que invariavelmente do estádio da Curuzu. Além disso, há uma questão de logística. "A questão de aluguel de campo, porque não podemos sempre treinar na Curuzu. E também vamos ter uma manutenção menor na Curuzu. Também há o benefício de ter um estádio melhor porque deixaremos de treinar lá e o campo ficará melhor", disse.
A médio prazo, a ideia é que o clube, de fato, forme atletas em condições de vender por valores significativos. A diretoria garante que fará um programa sério de formação de atletas.
Por fim, há um aspecto patrimonial. A direção estima que haverá um significativo incremento. "O terremo foi adquirido por R$1 milhão. Com as obras, já vale R$5 milhões. Quando concluirmos, valerá de oito a nove milhões", projeta Ricardo Gluck Paul.
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