Paysandu: Bileu celebra retorno aos gramados um ano após cirurgia no joelho
O experiente volante de 33 anos precisou tapar um buraco na defesa bicolor, após o zagueiro Iarley torcer o tornozelo; mesmo sem esta oficialmente liberado, Bileu foi improvisado na zaga e ajudou Paysandu a vencer a Tuna no último sábado, pela sexta rodada do Parazão
O mês de março tem uma importância especial na vida do volante Bileu. No dia 28 de 1989 o jogador nasceu em Aurora (CE). Já na fase adulta, o mesmo mês de março reservou um capítulo doloroso, em 2022, quando enfrentava o Águia de Marabá, pelo Parazão. O jogador sofreu uma grave lesão que o tirou dos gramados por quase um ano, até que, no dia 18 de março deste ano, Bileu voltou ao mesmo palco e ajudou o Paysandu a vencer o clássico contra a Tuna Luso, pela sexta rodada do Parazão.
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Quis o destino que o mesmo gramado presenciasse uma recuperação bastante aplaudida por torcedores e jogadores, em um momento delicado para o clube, que precisava vencer para espantar a iminente crise que o cercava.
"Foi um longo período e eu só tenho a agradecer a todo mundo que fez parte da minha recuperação. Trabalhei firme e forte para, quando tivesse a oportunidade, conseguisse demonstrar meu futebol. Agradeço aos médicos, fisioterapia, todo staff, os jogadores deste ano e ano passado, minha família", diz Bileu.
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Embora estivesse junto ao elenco, o volante não era relacionado para as partidas. A última aparição em campo havia sido contra a seleção de Barcarena, em um amistoso da pré-temporada, em janeiro deste ano, mas não passou disso, até que fosse necessária a presença dele, diante de uma urgência que afeta o elenco bicolor há pelo menos um mês. Some-se a isso a posição pedida ao atleta, que não é a de origem, mas graças a sua polivalência, acabou escalado para a zaga.
"É bom jogar um clássico. A gente sabe que seria um jogo difícil, mas eu estava trabalhando firme para ter a minha oportunidade. E como disse, fora da posição. Um tempo atrás eu já joguei de zagueiro e isso me deu tranquilidade para exercer a função e ajudar a equipe no jogo contra a Tuna", revela. Diante da ausência de vários zagueiros, o técnico Márcio Fernandes apostou na flexibilidade do atleta e ao final o elogiou bastante.
"Eu estava treinando normal. Felizmente o grupo é muito forte e eu não estava nas minhas condições físicas e mentais. Mas graças a Deus eu consegui, com o apoio de todos, fazer um bom jogo e ajudar o Paysandu neste clássico. Agora é trabalhar com mais força e tranquilidade para ter outras oportunidades", frisa. O contrato dele com o Paysandu vai até o fim do Campeonato Paraense e ele espera ter outras oportunidades para, quem sabe, estender o vínculo com o bicolor paraense.
"Pretendo ficar [no Paysandu], mas não depende só de mim. Estou dando o meu máximo para conseguir permanecer. Vamos ver o que Deus tem para mim no decorrer do campeonato. Só tenho que agradecer mesmo. Depois a ficha foi caindo, fiquei muito tempo sem atuar e em uma posição que não é a minha de origem, mas foi bom, graças a Deus. O clube ganhou e eu estou à disposição", encerra.
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