Atacante do Paysandu foi espécie de 'carta na manga' no esquema tático do Re-Pa
Faltando 15 minutos para o fim da partida, Ruan Ribeiro entrou em campo e ajudou a consagrar o desempenho bicolor, colocando uma mão na taça do Parazão
O atacante Ruan Ribeiro vem ganhando espaço na onzena bicolor por suas atuações estratégicas, que, no último Re-Pa, resultaram no segundo gol que consagrou a vitória bicolor sobre o maior rival, colocando uma mão na taça de Campeão Paraense. O gol marcado por Esli Garcia teve participação decisiva do atacante, que disse em entrevista nesta terça-feira (9) ter sido fruto de uma jogada bastante ensaiada nos trabalhos com bola.
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"É uma jogada característica minha. Já tinha acontecido uma vez, em Bragança, contra o Bragantino, que resultou na assistência para o próprio Esli. A gente trabalha bastante nisso. Nosso ataque é bastante forte nesse aspecto. Eu acredito que tive uma oportunidade, fui para cima e conseguimos ampliar o placar em nosso favor", conta o avançado, que vem entrando no decorrer da partida, preferencialmente nos minutos finais.
Apesar de passar boa parte do jogo no banco, ele conta que o trabalho não inicia apenas ao pisar no gramado de jogo, sendo necessária a comunicação sobre o jogo junto aos companheiros e a comissão técnica. "A gente fica observando de fora, na esperança de entrar e participar de uma jogada como aconteceu no clássico. A gente recebe as informações ali mesmo, antes de entrar, e já entramos em campo sabendo o que deve ser feito, aí colocamos em prática", explica. Ruan entrou aos 76 minitos de jogo, no lugar de Edinho.
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Dos três clássicos Re-Pa disputados este ano, o Paysandu ganhou um. Os primeiros ficaram no 0 a 0, e mesmo na dupla igualdade do placar é possível observar pontos que podem ser explorados na defesa remista. O quarto Re-Pa deste ano será amanhã, a partir das 20 horas, direto do Mangueirão. O vencedor enfrentará o vitorioso entre Vila Nova-GO e Cuiabá-MT, na grande final da Copa Verde.
"Por mais que a gente tenha essa vantagem de dois gols, não podemos baixar a guarda, haja vista a dificuldade da partida contra um adversário qualificado como o Termo. Jogamos alguns clássicos e conhecemos bem o nosso adversário, sabemos como é preciso se portar em campo. A gente também tem o nosso algo a mais. Pensando nesse jogo, a gente vai buscar a evolução nos treinos e jogos", conclui, sem dizer, no entanto, como o Paysandu deve se apresentar nesta quarta, pela Copa Verde, e isso inclui a sua mobilidade tática em campo.
"Vai muito da cabeça do professor, da forma como ele vai botar o time em campo, mas eu já joguei como segundo atacante, da beirada para dentro, como de dentro para fora. Eu tenho facilidade de me adaptar nessas duas funções", encerra.
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