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Atacante do Paysandu espera pontuar fora de casa para antecipar 'salvação' na Série B

Na próxima segunda-feira, o Papão faz um jogo decisivo contra a Ponte, que está uma posição abaixo dos bicolores, com 38 pontos

Luiz Guillherme Ramos

Depois de perder para o Ceará fora de casa e, ainda assim, permanecer distante da zona de rebaixamento, o Paysandu retornou aos trabalhos nesta terça-feira, contando os dias para o novo desafio, desta vez contra a Ponte Preta, pela 35ª rodada da Série B. O duelo da próxima segunda-feira é fundamental para as pretensões do time, que precisa chegar aos 45 pontos para, matematicamente, livrar-se do rebaixamento.

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Contando com a Macaca, restam quatro partidas para o fim da competição. Um cenário aparentemente favorável, que exige, em termos matemáticos, pelo menos mais uma vitória e dois empates. Como o jogo será fora de casa, qualquer ganho é lucro, assim como ocorreu na 32ª rodada, quando o time empatou fora de casa com o Operário e, desde então, vem fazendo o dever de casa.

"Tivemos dias bem corridos e agora teremos mais esse prazo para ajustar erros, corrigir algumas questões e nos preparar bem para esse jogo decisivo contra a Ponte Preta", afirma o atacante Jean Dias, que reconhece o cansaço, mas garante ter fôlego para aguentar a reta final da Série B. "A última semana foi tensa. Jogos distantes, viagens longas, chegando na madrugada e muito tempo fora de casa. A gente conseguiu buscar alguns pontos importantes nessa semana, mas como temos muitos jogos e poucos tempo, realmente todos sentiram bastante".

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O atacante disse ainda que a Série B é uma competição dinâmica, que rapidamente oscila a classificação de seus participantes, obrigando cada time a estar atento a cada rodada. Hoje o time é o 13º, com 40 pontos.

"Esse nível de competição é incrível, tanto na parte de cima, quanto na parte inferior, os confrontos são incríveis. A gente tem noção que está próximo, que não alcançou ainda, mas estamos trabalhando para garantir o mais rápido. Por isso temos que nos concentrar muito em cima do nosso adversário".

Além da questão tática, o atacante também citou a arbitragem dos últimos jogos, que deram muita dor de cabeça ao clube, principalmente nos últimos dois jogos contra Coritiba e Ceará, onde o time teve gol anulado, pênalti não marcado, entre outras questões. "A gente está chateado, indignado com o que acontece. Estamos pedindo providências a respeito disso, para que haja uma melhor conduta. Estão muito duvidosos. Todo mundo trabalha, entrega o seu melhor. Eu acredito que vão olhar isso, não para favorecer, mas que seja justo nas decisões", encerra.

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