Após um começo de ano promissor, ataque do Paysandu quer voltar a sorrir na Série B

Apesar do bom desempenho no Parazão, o ataque do Paysandu tem enfrentado dificuldades na Série B e preocupa pela queda na eficiência ofensiva em momentos decisivos da temporada

O Liberal
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O elenco do Paysandu começou a ser montado assim que o time subiu para a Série B deste ano. Com o retorno aguardado, a diretoria foi ao mercado e fez contratações ousadas, na expectativa de formar um time forte, que pudesse competir com força nos campeonatos deste ano. Entretanto, após um começo arrasador no Campeonato Paraense, o ataque bicolor começa a dar sinais de queda no volume de jogo, levando o torcedor a tecer críticas constantes. Mas a que isso se deve? Os colunistas de O Liberal avaliam a situação bicolor e os seus desdobramentos neste início de temporada.

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Até aqui, o Paysandu disputou 18 partidas e marcou 33 gols, uma média de 1,8 gol por jogo. Na avaliação do jornalista e colunista Carlos Ferreira, o número favorece o clube, mas as competições que aparecem exigem um aperfeiçoamento ainda não alcançado pela comissão técnica e elenco. "Agora o sarrafo subiu. Tanto o Paysandu quanto o Remo, muitos dos gols que fizeram no estadual e na Copa Verde foram produto de erros dos adversários. Agora, os times são mais organizados, têm jogadores mais competentes, que erram menos. O Paysandu tem em Nicolas e Rossi os principais definidores, mas as conexões precisam melhorar de nível, acelerar as ações e ter uma transição mais rápida", entende o jornalista.

Dos 33 gols, 20 foram no Parazão, onde o time fez 10 partidas — média de dois gols por jogo, sem contar a decisão do título contra o Clube do Remo. Hoje, o Papão tem nada menos que 10 atacantes no elenco, sendo três deles titulares absolutos. Com Rossi, Marlon e Nicolas, o Papão marcou 20 vezes, mas as últimas atuações — entre elas a estreia com derrota na Série B e o empate no primeiro jogo da final da Copa Verde, contra o Goiás — deixaram a torcida na bronca e viraram motivo de críticas, tanto aos titulares quanto aos reservas.

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"Além do que, existe o fato de que o Nicolas não está, há bastante tempo, à altura do seu potencial. O paraguaio Benítez ainda não engrenou. O poder ofensivo do Paysandu precisa ser enriquecido e, seguramente, o Luizinho tem consciência disso. Um time que chegue com mais objetividade para criar condições de finalizar. No entanto, é bem natural que seja mais difícil na Série B do que nas competições regionais. O Paysandu tem duas decisões, uma contra o Remo e outra contra o Goiás, e, após isso, é só pauleira na Série B", completa Ferreira.

De um modo geral, o Papão vive um momento importante, que acaba por sofrer dificuldades devido à agenda apertada. Com os próximos compromissos, o time irá fechar uma marca de 15 jogos em 45 dias, que, somados às viagens, trazem um desgaste notável e já percebido pela comissão técnica, que, cedo, começa a poupar atletas para evitar o desgaste muscular. Apesar disso, o time ainda se encontra em uma situação positiva, conforme frisa o jornalista Pio Netto.

"Precisamos fazer uma distinção entre resultados e performance. Os números são favoráveis ao Paysandu. Apenas duas derrotas no ano e presença em duas finais (Parazão/Copa Verde). Quando analisamos os dois jogos mais recentes, vamos constatar que o poder de fogo falhou por pura ineficiência dos atacantes. Na estreia da Série B, falhas individuais defensivas foram determinantes. Mas, igualmente, o ataque teve chances e não converteu. Competições de alto nível não costumam perdoar as falhas cometidas quando a oportunidade aparece. Melhorar o aproveitamento do ataque é o desafio que se apresenta", complementa.

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