MENU

BUSCA

Após classificação, volante do Paysandu desabafa, cita bastidores e critica gramado: 'Sem condições'

Papão passou aperto para superar o Porto Velho na Curuzu, mas garantiu a vaga nas quartas de final da Copa Verde

Aila Beatriz Inete

O Paysandu conseguiu se classificar para as quartas de final da Copa Verde. No entanto, a partida foi sofrida, com a disputa indo para os pênaltis. Na decisão, o Papão superou o Porto Velho–RO, mas, no final, o gosto era amargo pela apresentação da equipe bicolor. Após o duelo, em entrevista ao jornalista Michel Anderson, da Rádio Liberal+, o volante Matheus Vargas fez um desabafo forte, onde falou sobre os bastidores e cobranças.


Na declaração, o jogador afirmou que o jogo deveria ter sido mais fácil, mas destacou que o time foi muito abaixo do esperado e deu a entender que algo aconteceu nos bastidores.

"Concordo [que o jogo deveria ter sido mais fácil], principalmente pelo nosso segundo tempo. O primeiro tempo foi muito abaixo novamente, mas eu vou ser sincero com você... (sic) se eu te contar o que aconteceu nos bastidores... (sic)", disse Matheus, destacando que houve uma cobrança forte no intervalo da partida.

VEJA MAIS 

Rossi desabafa e pede mudança de gramado da Curuzu: 'um campo desse é complicado'
Para o 'Búfalo' da Curuzu, o Papão deve voltar a jogar no estádio somente no Brasileirão.

Copa Verde: em jogo tenso, Paysandu se classifica nos pênaltis e avança para as quartas de final
Bicolores conseguiram vencer somente após a quarta cobrança de pênaltis alternados

Após classificação, técnico do Paysandu fala em desgaste do time com jogos e gramado
Para o comandante do Papão, o time tem enfrentado desgaste intenso com locais e horários de jogos, citando a última partida contra o Santa Rosa, disputada às 10h em Ipixuna

"Mas a gente tem que ser cobrado mais. A cobrança que houve no intervalo é justa e a gente tem que andar junto, remar todo mundo para o mesmo lado, se cobrar, temos que melhorar", completou o volante.

Além disso, assim como o atacante Rossi, Matheus também criticou a situação do gramado da Curuzu, que é utilizado nos treinos e em jogos oficiais do clube. O jogador bicolor afirmou que a grama do estádio não é trocada há 11 anos e que a diretoria é cobrada para fazer melhorias no local.

"Só que eu tenho que falar também do campo, que é uma coisa que a gente está cobrando muito da diretoria. Há 11 anos não fazem a troca do gramado e ele está sem condições de a gente trabalhar a bola. A gente tem uma equipe técnica, que vai jogar propondo o jogo, e isso dificulta", disse Matheus, que ainda pediu desculpas aos torcedores.

"Eu peço novamente até uma desculpa para o torcedor que vem aqui esperando um grande espetáculo, mas com esse campo não dá. Não é a primeira vez que eu falo e não vai ser a última. Mas a gente tem que se sobressair em cima do campo e do adversário, porque nós somos o Paysandu, o maior do norte, e a gente tem que fazer jus ao time", finalizou.

O jogo

No tempo normal, o Paysandu saiu atrás no placar, mas conseguiu empatar com um gol de Rossi. Apesar da reação, o clube não conseguiu virar o jogo e a decisão foi para os pênaltis e o sufoco continuou. Do lado do Bicola, Borasi, Del Vale e Espinoza perderam. No entanto, com a estrela de Matheus Nogueira brilhando, o goleiro pegou três pênaltis, e o último do Porto Velho foi para fora. No final, Quintana selou a classificação bicolor.

Paysandu