FPF volta atrás e suspende o Parazão 'até que a questão seja resolvida', afirma presidente

Paralisação do torneio foi anunciada depois que o TJD negou pedido de efeito suspensivo solicitado pela Federação.

O Liberal
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A Federação Paraense de Futebol (FPF) voltou atrás na declaração dada no início da manhã desta sexta-feira (7) e anunciou, horas depois, a suspensão do Campeonato Paraense de 2025. A informação, confirmada à reportagem pelo presidente da entidade, Ricardo Gluck Paul, está embasada, segundo o mandatário, na negativa de um pedido de efeito suspensivo solicitado ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).

"O TJD negou nosso pedido de efeito suspensivo. Logo, diante desse cenário, somos obrigados a obedecer. Dessa forma, diferente do que lhe disse de manhã, o campeonato está suspenso", afirmou o presidente.

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Este é mais um episódio da série de contradições da FPF em relação à possível suspensão do Estadual. Na noite da última quinta-feira (6), Ricardo havia afirmado com exclusividade ao Núcleo de Esportes de O Liberal que paralisaria o torneio. No entanto, horas depois, a entidade, por meio de nota, voltou atrás e confirmou a manutenção da rodada prevista para este fim de semana.

Na manhã desta sexta-feira (7), dois membros da diretoria da FPF reforçaram a continuidade do campeonato. Além do próprio presidente, que eximiu a entidade de culpa pelo ocorrido, o diretor jurídico da Federação, André Cavalcante, manteve a versão de que o torneio seguiria neste fim de semana, mas sem a homologação dos resultados.

No entanto, uma nova versão sobre o assunto foi divulgada no início da tarde, por volta das 12h45. Em contato com a reportagem, Ricardo Gluck Paul anunciou a suspensão e disse que não há prazo para que a bola volte a rolar.

"Vamos trabalhar o mais rápido possível [para retornar com o campeonato]. O TJD tem de falar agora. Vamos cobrar deles a celeridade", disse o presidente.

Clubes pedem suspensão

Minutos depois da conversa do presidente com a reportagem, a FPF se pronunciou oficialmente por meio de nota. Segundo a entidade, oito dos 12 clubes participantes do Parazão apresentaram um pedido de suspensão da rodada, em razão do imbróglio jurídico. Isso, somando ao indeferimento do efeito suspensivo requerido pela entidade, determinou para a paralisação do Estadual. 

"Diante desse cenário, não restou alternativa à Federação senão suspender a competição até que a questão seja definitivamente resolvida. A FPF lamenta a paralisação, mas reforça que a regularidade da condição de jogo dos atletas é de responsabilidade exclusiva dos clubes, não tendo, portanto, qualquer participação no desfecho ocorrido", explicou a nota. 

Entenda o caso

Na tarde da última quinta, o TJD-PA condenou as equipes do Capitão Poço e da Tuna Luso com a perda de 18 pontos e 7 pontos, respectivamente. Com a decisão, a Laranja Mecânica, fica com saldo negativo de 7 pontos na tabela, sendo rebaixada juntamente com o Caeté, lanterna da competição com 3 pontos. A Águia do Souza fica com 4 pontos e consegue se livrar do rebaixamento.

Além da perda de pontos, as equipes foram multadas em R$ 30 mil, no caso do Capitão Poço, e R$ 10 mil, da Tuna Luso, referentes ao número de jogos que disputaram de forma irregular. A decisão foi em 1ª Instância e cabe recurso. 

Ambas as equipes punidas estavam classificadas às quartas de final da competição. Devido as perdas de ponto, a tabela do Parazão foi alterada e os confrontos dos mata-matas precisaram ser redefinidos, impossibilitando a realização de novas partiadas neste final de semana por questões logísticas. 

Remo e Bragantino também foram denunciados. A Procuradoria da 1ª Comissão Disciplinar do TJD-PA ofereceu denúncia contra as duas equipes por suposta inscrição irregular de atletas. Caso sejam condenados, os times podem perder pontos, obrigando a FPF a refazer a tabela de jogos nos quais as irregularidades ocorreram.

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