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Olimpíadas 2024: Seleção feminina de vôlei supera Turquia e ganha o bronze em Paris

Brasil se livra de frustração em Paris com a medalha após ter deixado semi escapar contra os EUA

Ricardo Magatti / Estadão Conteúdo

Segundo país mais pódios olímpicos no vôlei feminino, o Brasil adicionou um bronze à sua coleção de medalhas. Conquistado com vitória por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15, sobre a Turquia neste sábado, o terceiro lugar não era o que queria inicialmente a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, mas tem bastante valor e impede que a equipe de José Roberto Guimarães deixe a capital francesa com o sentimento de profunda frustração, como ele mesmo havia dito antes da partida.

Enquanto a seleção masculina vive crise técnica, não subiu ao pódio nos últimos dois Jogos Olímpicos e fez em Paris sua pior campanha olímpica desde 1972, a equipe feminina volta para casa com medalha pela segunda vez seguida em Olimpíadas. São, agora, seis medalhas para as mulheres do vôlei: ouros em Londres-2012 e Rio-2016, prata em Tóquio e bronzes em Atlanta-1996, Sydney-2000 e agora em Paris.

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Foi muito mais desafiador o segundo set para as brasileiras, que sofreram com os ataques turcos e passaram a maior parte em desvantagem, tendo de correr atrás. A Turquia conseguiu abrir 19 a 15. No entanto, na reta final da parcial, quando a jovem Ana Cristina estava mal e era parada pelo bloqueio turco, Rosamaria e Gabi tomaram a frente e foram decisivas. Foi da ponteira e capitã do time o ponto que definiu o estendido set em 27 a 25.

O Brasil perdeu a oportunidade de definir a vitória no terceiro set. O embalo foi freado com ótimo desempenho da Turquia, liderada por Vargas e Cebecioglu, que viraram grande maioria das bolas. Os erros do time brasileiros também fizeram a diferença a favor da equipe rival.

O brilho, a eficiência e até a sorte retornaram no quarto set para o Brasil. Os saques e os ataques entraram e a defesa voltou a ser mais segura, conseguindo parar Vargas e Cebecioglu em alguns momentos. Thaísa novamente teve jornada de brilho, desta vez não só no bloqueio. Virou bolas importantes no meio de rede e nos saques. Sua vibração e energia foram passadas às companheiras, especialmente a Gabi, que mostrou sua habitual agressividade no ataque e no bloqueio, foi outra personagem importante. No fim, vitória por 3 a 1 e mais uma medalha para o Brasil.

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