Futebol feminino do Canadá perde 6 pontos e técnica é suspensa por escândalo de drones
A Nova Zelândia reclamou que autoridades canadenses sobrevoaram com drones suas sessões de treinamento antes do jogo de abertura das Olimpíadas, que o Canadá venceu por 2 x 1
PARIS (Reuters) - O Canadá perdeu seis pontos no torneio olímpico de futebol feminino e sua técnica Bev Priestman foi banida por um ano, informou a Fifa no sábado, após um escândalo de espionagem com drones que tem ofuscado sua defesa da medalha de ouro.
Priestman, que treina a equipe desde 2020, e os dirigentes canadenses Joseph Lombardi e Jasmine Mander foram banidos de qualquer atividade relacionada ao futebol por um ano por "comportamento ofensivo e violação dos princípios do jogo limpo", disse a Fifa.
A Nova Zelândia reclamou que autoridades canadenses sobrevoaram com drones suas sessões de treinamento antes do jogo de abertura das Olimpíadas, que o Canadá venceu por 2 x 1.
O incidente fez com que Priestman e os outros envolvidos fossem suspensos pela Canada Soccer, o órgão regulador nacional do esporte, e mandados para casa.
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Não houve comentário imediato da Canada Soccer ou do Comitê Olímpico Canadense.
Na sexta-feira, as ex-jogadoras da seleção canadense Christine Sinclair e Stephanie Labbe disseram que as atletas nunca haviam recebido imagens de drones durante seu tempo na equipe.
O Canadá jogará contra a França no domingo e a Colômbia na quarta-feira. As duas melhores equipes de cada grupo e as duas melhores equipes classificadas em terceiro lugar avançam para as quartas de final dos Jogos Olímpicos.
(Reportagem de Gabrielle Tétrault-Farber e Simon Jennings em Paris)
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