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Por que Simones Biles ultrapassou Rebeca Andrade na ginástica? Entenda a pontuação

Avaliação dos juízes vai além de uma execução perfeita

Andréia Santana

Para quem está acompanhando a ginástica artística nas Olimpíadas de Paris 2024, a execução perfeita nos aparelhos pode ser sinônimo de uma nota maior. No entanto, “cravar” um movimento não é o suficiente para garantir uma grande nota, isso porque existem outros critérios para os juízes avaliarem cada aparelho. 

Ainda no início da disputa da final individual geral nesta quinta-feira (1º/8), muitos internautas se indignaram quando a estadunidense Simone Biles, mesmo com erros, ultrapassou Rebeca Andrade, tirando 15.766 contra 15.100 da brasileira, que finalizou sem nenhum passinho

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No entanto, é preciso entender que a avaliação dos juízes na ginástica começa na nota de partida, definida pela dificuldade do movimento que a ginasta escolheu fazer. No caso de Simone Biles, ela iniciou com um Biles II, que tem uma alta dificuldade, portanto uma alta nota de partida, o que faz com que o resultado seja melhor, mesmo não “cravando” o movimento. 

O Biles II é Yurchenko duplo carpado, com nota de partida em 6.4. Já Rebeca optou por iniciar com um Chang, que tem nota de partida em 5.6.

Além da nota de partida, os juízes julgam a execução do movimento, que começa em 10 e vai sofrendo desfalques, conforme a execução “perfeita” e realização de movimentos obrigatórios em cada aparelho. Não existe ordem obrigatória para esses movimentos essenciais, mas eles devem estar inclusos na série.

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