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No Encontros Liberal, técnicos da dupla Re-Pa falam sobre futuro do futebol paraense

Hélio dos Anjos e Mazola Júnior foram os convidados da live

Andre Gomes

O programa Encontros Liberal desta quinta-feira (16) recebeu os técnicos de Remo, Mazola Júnior, e do Paysandu, Hélio dos Anjos, em uma live em parceria com o Instituto Criança Vida, projeto que visa arrecadar doações de cestas básicas e doações em valores para os profissionais de shows e eventos durante este período de pandemia e isolamento social. Nesta edição, os treinadores falaram sobre as dificuldades causadas pelo novo coronavírus e sobre o futuro do futebol paraense.

"Acredito que nem em 2021 o futebol vai recuperar dos problemas causados por esta pandemia. A temporada de 2020 em termos financeiros dos clubes, federações e de todo mundo que está envolvido, o prejuízo ele é irrecuperável. Os clubes, o país, a sociedade e nem a Organização Mundial da Saúde (OMS) estavam preparados para isso. E é preciso saber que os clubes não tem culpa, mas os profissionais também não. Antes de agosto, acredito que não existe futebol no Brasil", opinou Hélio dos Anjos.

"Temos que aguardar e esperar qual vai ser a orientação dos profissionais de saúde. A realidade da dupla Re-Pa é totalmente diferente [dos clubes mais ricos do país]. Como a gente vai individualizar o treinamento do grupo de trabalho se você tem um campo para treinar? Eu sei que o momento é terrível financeiro e psicológico, mas precisamos ter cuidado sobre estimar [um retorno] e como vai ser", disse Mazola Júnior.

COMO LIDARAM

Os comandantes do Bicola e do Leão falaram também como os clubes lidaram com esta situação e o que será necessário quando o futebol encerrar a paralisação.  "A diretoria do Paysandu chegou à conclusão que não valeria a pena dar apenas férias. Depois de 12 dias, se criou a condição de liberar os jogadores para fazer o que quiserem. Todos estão monitorados, mas todos sabem o que é treinar em casa e treinar dentro do clube. Tudo o que foi feito na pré-temporada, já acabou. Quando voltar, vamos precisar de uma nova", declarou Hélio.

"No final de um treinamento em março, o presidente falou que as atividades estavam suspensas. Chegamos à decisão de que a melhor decisão era acompanhar o que os clubes estavam fazendo, que era dar férias. Porém, o momento de confinamento, as condições de trabalho não são ideais. A perda em todos os sentidos, será irrecuperavel", afirmou Mazola.

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