Modelo tenta reabrir caso em que Cristiano Ronaldo é acusado de estupro
Acordo de confidencialidade entre a suposta vítima e o atacante foi firmado em 2010, no valor de US$375 mil; advogados querem indenização
Os advogados de Kathryn Mayorga, modelo americana que acusou Cristiano Ronaldo de estupro em 2009, desejam reabrir o caso após ser arquivado a pouco mais de um ano nos Estados Unidos.
De acordo com a imprensa internacional, os advogados querem uma indenização milionária ao craque português, que pagou cerca de US$375 mil em um acordo de confidencialidade firmado em 2010. Os argumentos devem ser ouvidos por três juízes no Tribunal nesta quarta-feira (04).
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A ação em que Mayorga acusa o atacante de ter cometido o ato sem consenso em 2009, em Las Vegas, foi aberta em 2018 no Tribunal de Nevada após a americana expor o acordo de confidencialidade como prova do estupro. Jennifer Dorsey, juíza do caso, rejeitou a tentativa. Os advogados da suposta vítima consideram a decisão como um erro da Justiça e recorrem como argumento para anular o arquivamento.
No início do ano Dorsey aplicou multa de US$335 mil a Leslie Stovall, advogado de Mayorga, por agir de ‘má fé’ ao abrir o caso em nome da cliente.
Acusação de estupro
Kathryn Mayorga afirma ter conhecido o atacante em uma boate em 2009. Na ocasião, saiu com o astro e outras pessoas para a suíte de um hotel, onde foi agredida sexualmente em um quarto. Cristiano, que tinha 24 anos na época, afirmou que a relação foi consensual.
Posteriormente, os dois chegaram a um acordo de confidencialidade em 2010, no valor de US$375 mil. Segundo a juíza responsável pelo caso movido em 2018, “o acordo de confidencialidade é produto de discussões privilegiadas entre advogado e cliente, e que não há garantia de que sejam autênticos e não podem ser considerados como prova".
(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)