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Meia do Remo pode precisar de transplante de medula óssea; aposentadoria prematura não é descartada

Testes serão realizados com familiares para observar a compatibilidade de medula

Nilson Cortinhas

O quadro clínico do meia Carlos Alberto, do Clube do Remo, é considerado estável. No entanto, a doença é complicada. Ele tem insuficiência da medula, causada por um aplazia - uma doença hematológica rara que é a produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea. Foi o que se explicou numa coletiva, com participação de três médicos e do presidente do Remo, Fábio Bentes, realizada nesta quarta-feira (31).

Como era de se esperar, Carlos Alberto está fora da temporada 2019. Uma aposentadoria prematura não está descartada, mas, por ora, não é considerada.

É provável que o jogador tenha, inclusive, alta nas próximas horas. Ele está internado em um hospital particular na Avenida Almirante Barroso.

O tratamento será determinado pela gravidade da doença. Exames estão sendo realizados. O médico Jean Klay, do Remo, acredita que o transplante é o caminho mais provável. Duas irmãs de Carlos Alberto virão a Belém realizar testes para observar a compatibilidade de medula. A probabilidade de compatibilidade gira em torno de 25%.

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