Tênis de Mesa: atleta fala sobre crescimento da modalidade no Pará
Neste final de semana, será realizado a terceira etapa do Campeonato Paraense
A terceira etapa do Campeonato Paraense de Tênis de Mesa ocorre neste final de semana, no ginásio do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), no Umarizal. Cerca de 150 atletas vão competir. Em entrevista com a equipe de Esportes de OLiberal.com, o vencedor da última edição da competição, João Oliveira, falou um pouco mais sobre a modalidade.
O mesa-tenista está no esporte há cerca de 19 anos. João começou a praticar o ping-pong, como é popularmente conhecida a modalidade, por meio de um projeto social realizado no bairro Sideral, na Escola Nagib Coelho. Desde então, o atleta não parou mais e acumula inúmeros títulos na carreira, como, Campeonatos Paraense e Copas do Brasil.
João Oliveira é atleta e representante da Associação Paraense de Tênis de Mesa (APTM). Segundo o mesa-tenista, a modalidade tem crescido aqui no Pará e o esporte pode trazer benefícios para os praticantes.
Confira a entrevista:
OLiberal: Como é o atual cenário do tênis de mesa aqui no Pará? Se comparado com outros anos, está melhor?
João Oliveira: O Pará vive um momento muito bom na modalidade. A quantidade de clubes praticantes aumentou, estamos em uma etapa de interiorização do esporte. Atualmente temos times nos municípios de Barcarena, Marabá, Paragominas, onde o tênis de mesa vem crescendo com participantes das cidades aos arredores, que se integram e disputam competições estaduais e pequenos torneios nessas regiões [do interior]. Na capital, o esporte vem sendo alavancado, os times têm investidos em material, escolinha e técnicos, os diretores têm abraçado os projetos sociais que buscam novos atletas.
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OL: Quais as principais características que um tenista de mesa tem e como funciona uma partida?
JO: Não existe uma característica peculiar para ser um mesa tenista, esse é o mais legal da modalidade, nem um biótipo físico específico, o que a torna altamente inclusiva. As partidas são disputadas da forma individual ou em dupla, onde são jogadas em quantidades de sets ímpares (3, 5 ou 7), de 11 pontos cada, sendo dois saques para cada atleta, independente de quem faça o ponto.
OL: Como você vê o apoio para o crescimento da modalidade?
JO: Nos últimos anos, a atual gestão da Federação tem se empenhado, junto com os clubes, para realizar um trabalho que tem mostrado bons resultados. Além disso, tem o trabalho desenvolvido pela Confederação Brasileira (CBTM) através dos pólos de desenvolvimento e os atletas têm recebido um grande apoio de empresas que investem no esporte.
OL: Que tipos de benefícios o tênis de mesa pode trazer para o corpo ou até para a mente?
OL: Além de ser uma ótima opção de lazer, o tênis de mesa ensina valores como respeito e fair play. Ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, na queima de calorias, é um ótimo exercício para a mente através de tomadas de decisões em um curto espaço de tempo, serve de terapia (há diversos estudos científicos na área) e é uma importante ferramenta de inclusão.
OL: Você mencionou que além do Paraense, também se prepara para disputar outras competições pelo Brasil. Queria saber como está a expectativa para essas competições.
JO: Estamos com uma expectativa bem grande para a próxima competição nacional, que será no Rio de Janeiro, no final de julho. Estaremos trazendo o ex-atleta da Seleção Brasileira Cazuo Matsumoto em outubro para nos ajudar na preparação para o Campeonato Brasileiro de equipes. Vamos seguir treinando e buscando os melhores resultados nas competições que antecedem [a principal].
(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)
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