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Remo encerra 'peneirada'; relembre jogadores garimpados em jogos pela dupla Re-Pa

Lista contém nomes como o zagueiro Chico Monte Alegre e o meia Fabrício

Redação Integrada ORM

O jogo-treino com a Tuna na manhã desta sexta-feira (26), no Baenão, em Belém, marcou o término do período de testes de jogadores visando a formação do elenco do Remo para a temporada de 2019. A 'peneirada' - batizada pelo clube como 'Laboratório' - é uma prática que já foi muito utilizada pela dupla Re-Pa ao longo dos anos e acabou caindo no esquecimento. 

Era natural que os clubes grandes usassem de amistosos pelo interior do Estado para observar novos e baratos valores. Muitos deles vinham a Belém com o nome da cidade de origem. Muitos outros foram retirados de competições amadoras por olheiros de Remo e Paysandu. Veja abaixo cinco casos marcantes!

Chico Monte Alegre


Magro, alto e sem pinta de boleiro, o zagueiro Chico Monte Alegre foi um dos grandes casos. Ainda na década de 80, mais precisamente em 1989, o zagueiro chamou a atenção do Remo em Santarém. O interesse remista foi tão grande que provocou a viagem do então diretor do clube, Israel Vasconcellos, à Pérola do Tapajós para buscar o jogador. Após o Remo, Chico Monte Alegre jogou por clubes como Sport (PE), Ceará e Vitória, além da Europa, com as camisas do Sport Lisboa, do Benfica do Ribatejo e do Belenenses, todos em Portugal.

Maracanã


Veloz e tímido, o atacante Maracanã foi companheiro de jogo e de histórias de Zé Augusto no Paysandu. Antes de começar no Bicola, no entanto, o garoto era só um 'fome de bola' de Maracanã, um município a 170 quilômetros de distância de Belém. Maracanã foi observado pelo Papão em um amistoso contra o Cabanos de Maracanã, um time amador da cidade, em 1997.

Balão e Jurinha


Um ano depois, o Remo enviou um observador para acompanhar o intermunicipal e recebeu a indicação de dois nomes que seriam tratados como xodós da torcida anos mais tarde: o atacante Balão e o meia Jurinha. Os dois jogavam pela seleção de São Francisco do Pará e foram titulares do Leão ainda naquele ano de 1998. 

Fabrício


Maior caso da história recente de 'descobertos', o meia Fabrício - que está hoje entre os atletas avaliados na 'peneirada' do Remo - chegou ao futebol profissional por causa de um amistoso. O garoto habilidoso filho da cidade de Tomé-Açú comandou a vitória da seleção de Mãe do Rio por 3 a 1 sobre o Paysandu em 2008. Dias depois, o Papão apresentou o jogador como reforço para a temporada, sob indicação do técnico Givanildo Oliveira.

Leandro Cearense


Frequentador das categorias de base do Castanhal até o sub-17, Leandro Cearense desistiu do futebol ainda garoto para trabalhar. O talento, porém, o acompanhou. Em uma pelada na Cidade Modelo, o atacante foi observado por um ex-jogador, que resolveu apostar na profissionalização do rapaz de 23 anos que trabalhava como segurança de festas da cidade. Em 2011, Leandro jogou a fase elite do campeonato paraense e chegou a disputar a artilharia do Brasil, com 21 gols. Hoje, está no futebol árabe.

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