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Projetos de inclusão no esporte ganham força no Pará e empresa seleciona programas

Mineradora Vale seleciona novos projetos de inclusão em Belém e na região Sudeste do Pará

Fábio Will

O esporte paralímpico está cada vez mais forte no Brasil. Uma prova desse crescimento é o quadro de medalhas do País nas Paralimpíadas de Paris 2024, que já soma mais de 60. No Pará, alguns projetos que promovem a inclusão de pessoas com deficiência foram beneficiados por meio de incentivos públicos e privados, revelando jovens e promissores talentos.

A Associação das Pessoas com Deficiência Física de Parauapebas e Região (APDFIP) recebeu, no último mês, 10 cadeiras de rodas adaptadas para a equipe de basquete em cadeiras de rodas Gigante do Aço. O projeto “BCR para todos” conta com o apoio da Vale, via Lei de Incentivo ao Esporte, em parceria com a Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC). O treinador da equipe falou sobre a importância desse incentivo e o que ele proporciona aos atletas ao longo das disputas e treinamentos.

"Estamos felizes por sermos beneficiados neste projeto. Esses equipamentos vão nos proporcionar mais qualidade em nossos treinamentos, pois são cadeiras profissionais que vão permitir desenvolver melhor as nossas atividades esportivas de alto rendimento."

Outro programa agraciado pela Vale foi o “Projeto Incluir”, que incentiva a inclusão de pessoas com deficiência em várias modalidades, além de oferecer alternativas saudáveis e construtivas para pessoas das mais diversas faixas etárias na região sudeste do Pará.

Erick dos Santos, praticante de bocha, afirma que encontrou no esporte uma possibilidade de evolução no processo de reabilitação. Ele é cadeirante, possui distrofia muscular congênita e conheceu o esporte durante o tratamento na Rede Sarah Kubitschek, em 2023. Já no primeiro contato, ganhou medalhas em competições regionais e este ano conseguiu se classificar para atuar como atleta profissional.

Aos 35 anos, Erick relata como a prática da bocha o ajudou e cita aspectos importantes em que o esporte foi determinante, como o fator psicológico, físico e o humor, além da importância da inclusão de PCDs no meio esportivo. “O que me fez optar pela bocha foi a facilidade de jogar e como ela ajuda no processo de reabilitação. Minha saúde melhorou consideravelmente, assim como a disposição física, meu psicológico e até o humor. Entendo que a inclusão e o investimento em PCDs no esporte são essenciais porque qualquer forma de se exercitar é válida e traz vantagens como a socialização e, principalmente, o respeito, dentro e fora do esporte”, comentou.

Atualmente, 53 iniciativas no Pará recebem apoio da mineradora Vale, via Lei Federal de Incentivo ao Esporte, e somam mais de 12 mil paraenses beneficiados com aulas gratuitas de futebol, basquete, atletismo, vôlei, tênis e outras modalidades. A diretora da Fundação Vale, Pamella De-Cnop, ressalta que os benefícios desse investimento vão muito além da inclusão social. “Nosso objetivo é democratizar o acesso ao esporte e transformar a vida das pessoas, em especial nas regiões onde atuamos com esta potente ferramenta de inclusão social”, disse.

Inscrições

A Vale busca novos projetos esportivos no Pará para apoiar no ano de 2025. A mineradora prioriza ações de inclusão social na cidade de Belém e também nos municípios onde atua, no sudeste do Pará. Os interessados devem se inscrever através no portal do Ministério do Esporte até o dia 30 de setembro. Mais informações e inscrições no site http://patrocinio.valeglobalcomm.com.

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