Presidente da federação paraense de muaythai fala sobre o cenário do esporte no estado e projeta 2023
Agnaldo Silva, presidente da FMTTEPA analisou o ano de 2022 para o esporte e revelou planos para o próximo ano
O Pará possui bastante tradição em esportes de combate, como o muaythai. Neste mês de outubro, o estado levou 12 atletas para a disputa do Sul-Americano e voltou com 10 medalhas. O resultado demonstra a força dos paraenses na modalidade e a possibilidade de mais crescimento.
Em entrevista ao Núcleo de Esportes de OLiberal, o presidente da Federação de Muaythai Tradicional do Estado do Pará (FMTTEPA), Agnaldo Silva, falou sobre o atual cenário e disse que o estado tem potencial para ter o melhor muaythai do Brasil.
Confira
OLiberal: O Pará é um estado que tem bastante atletas nos esportes de combate. O muaythai é uma modalidade bem tradicional aqui no estado, como você vê o atual cenário do esporte aqui no Pará?
Agnaldo Silva: Vejo um cenário riquíssimo em atletas já na atualidade e futuros atletas, pois como sempre digo, o Pará será a maior referência do muaythai do Brasil.
OL: Passado o pico da pandemia, a gente está vendo as competições retornarem nos seus modelos tradicionais e é possível observar atletas paraense disputando competições nacionais e até internacionais. Você diria que o número de paraenses nessas disputas está aumentando? Como você tem observado isso?
AS: A Federação tem trabalhado sem medir esforços, juntos com a nossa diretoria, para participarmos de todas as competições, tanto no âmbito nacional, como no internacional, buscando e recebendo total apoio da Secretaria de Esporte do Estado (SEEL), pois, nos últimos campeonatos, tem apoiado nossos atletas. Isso é de suma importância e os resultados estão vindo.
OL: Como está o trabalho da Federação no sentido de apoio aos atletas e de incentivo ao esporte?
AS: Mesmo com todo cenário de pandemia, conseguimos superar algumas adversidades e executar com excelência as competições previstas como a avaliação para as competições fora de nosso Estado. Posso dizer sem medo de errar que 2023 promete. Nossos atletas estão com o foco total. A preparação não para. Termina uma competição já no foco e treinamento da próxima e o calendário dos eventos, tanto estadual, como nacional e Internacional, está recheado com muitas surpresas.
No que diz respeito às competições aqui no estado, como foi o calendário de 2022 e quais os planos para 2023?
AS: Podemos atribuir não só ao nível dos treinamentos, como também ao apoio da Secretaria de Esporte, pois os atletas - tendo apoio - ficam mais focados na competição. Assim, podemos preparar todo o time com o foco da delegação inteira (atletas, técnicos e diretoria) em sermos o número um do Brasil e em toda América Latina, até chegar ao primeiro lugar nos mundiais.
OL: O Pará foi o estado com mais atletas da região norte e terminou o sul-americano em terceiro lugar no quadro de medalhas. Como você avalia isso? A que você atribui esse resultado, que foi expressivo para o esporte no estado?
AS: É muito difícil fazer esporte sem o apoio da Secretaria de Estado. É caro manter alimentação, equipamentos, viagens e traslado das delegações. Hoje, o Pará vive essa realidade de apoio e os resultados aparecem não só em medalhas, como também na formação de cidadãos de bem. Hoje, o Pará é uma referência nacional e trabalhamos muito para crescer cada vez mais. A FMTTEPA está de portas abertas para trabalhar com oficialidade e receber atletas que estejam dispostos a representar não só o Pará, como o Brasil nas principais competições do mundo, porque o calendário de 2023 vem forte, tanto aqui no estado, como no mundo.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA