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Paraense Marcelo Sousa é eleito presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB)

O próximo mandatário vai assumir o posto comandado por outro conterrâneo, Guy Peixoto, a partir de abril de 2025

O Liberal

Marcelo Corrêa Sousa, atual diretor executivo da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), foi escolhido como novo presidente da entidade nesta quarta-feira, por aclamação. Sousa vai liderar a CBB de 2025 a 2029, tendo como vice-presidente Fábio Deschamps, ex-presidente da Federação Catarinense.

A eleição ocorreu durante uma Assembleia Eletiva realizada no Parque Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Sousa assumirá o lugar de outro paraense, Guy Peixoto Júnior, que continuará na presidência até março de 2025, encerrando seu mandato.

Com apenas uma chapa inscrita, a votação não teve oposição. O Colégio Eleitoral da CBB é composto por representantes de atletas, federações estaduais, árbitros, clubes de basquete masculino e feminino, e técnicos, que participaram tanto presencialmente quanto de forma virtual.

"Estou extremamente emocionado e satisfeito com essa aclamação. Isso reflete o bom trabalho realizado nos últimos oito anos. Agradeço a confiança de todos, especialmente das federações, que sempre colocam a Confederação em primeiro lugar", disse Sousa.

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Mudanças

Marcelo Sousa é paraense, nascido em Belém e formado em administração de empresas e logística integrada. Começou a carreira no basquete como atleta do Clube do Remo, ainda na década de 70. Passou por vários clubes e seleções brasileiras de base e universitária, antes de assumir a função de Diretor Geral de basquete no Paysandu, entre 2005 e 2011. Também foi vice-presidente da Federação Paraense de Basquete, entre os anos de 2012 a 2016, até ascender à CBB, em 2017, como Diretor Executivo, permanecendo na entidade até os dias de hoje. 

Ele substituirá Guy Peixoto Júnior, que está à frente da entidade desde 2017. "Chegamos de maneira honesta e estamos saindo da mesma forma. Deixamos uma confederação sem envolvimentos em escândalos de corrupção, focada no progresso do esporte. Houve conquistas, dificuldades, mas sempre com o objetivo de fazer o melhor. Sou grato pela confiança ao longo desses oito anos", declarou Peixoto.

A administração de Peixoto, que termina em março, foi marcada por desafios. Ele conseguiu, por exemplo, reverter a punição imposta pela Federação Internacional de Basquete (Fiba), que impedia o Brasil de participar de competições internacionais. Em 2018, o país voltou ao cenário mundial e, mais recentemente, a seleção masculina garantiu vaga nas Olimpíadas de Paris-2024, encerrando um hiato de oito anos.

No entanto, em 2023, a CBB entrou em conflito com a Liga Nacional de Basquete (LNB), responsável pela organização do Novo Basquete Brasil (NBB), o principal campeonato masculino do país. A ruptura resultou na retirada da chancela da LNB pela CBB, aprofundando a divisão no basquete brasileiro.

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