Paraense luta no UFC 247 do Texas nos Estados Unidos
Antônio Arroyo enfrenta o norte-americano Gilles no card preliminar
Tem paraense no UFC 247 de Houston, Texas, nos Estados Unidos, neste sábado (8). No card, Antônio Arroyo, de 30 anos, enfrenta norte-americano Trevin Gilles no Peso-médio.
Para chegar ao UFC, o paraense conta que passou por várias etapas. O início foi em agosto de 2018 reality show Contender Series aonde superou Diego Gaúcho na decisão unânime dos árbitros. Mas, o seu desempenho não foi satisfatório para Dana White, presidente do UFC, e Arroyo foi convocado para uma nova oportunidade no Contender Series aonde encarou o americano Stephen Regman. O triunfo aconteceu por meio de uma finalização no segundo round.
A vitória garantiu o paraense no UFC. Na estreia, contudo, em novembro de 2019, no UFC de São Paulo, o lutador foi derrotado por André Sergipano, adversário conhecido quase véspera da luta. As mudanças atrapalharam o trabalho de Arroyo. “Foram umas três ou quatro alterações e isso me atrapalhou um pouco. Mas isso não é desculpa”, comentou na época.
Virada
O paraense, antes de chegar ao octógono trabalhou como assistente de marketing. “O plano de ser lutador veio com o tempo, não desde pequeno como acontece com outros lutadores. Comecei a treinar depois de ter me formado. Quando eu larguei o emprego, comecei a me dedicar exclusivamente aos treinos. Cheguei dividir o tatame da academia Jackson Wink, nos Estados Unidos, com o Jon Jones. A experiência me serviu de inspiração para o octógono. Estou lutando até hoje".
A derrota na estreia foi frustrante, mas também serviu de aprendizado para o s próximos combates: “Tinha muita coisa nova acontecendo naquela época. Acabou que me desfocou um pouco do ponto principal que era a luta. A estrutura do UFC é algo que brilha os olhos. Ainda mais lutando num card com lendas do esporte. Me preocupei mais com o show do que com a luta em si”, destacou.
Trevin
Sobre o norte-americano, o paraense observou: “ Não acho que ele tenha um estilo muito diferente do meu último oponente. Ele vai querer me botar para o chão. Ele é wrestler, mas não tem o jiu-jitsu tão bom quanto o do Sergipano. Ele é mais de amarrar a luta, perdeu as duas últimas por finalização, então não vejo o chão dele como perigoso. Treinei para defender as quedas e colocar o striking que é meu forte, mas estou preparado para lutar no chão se precisar.Dessa vez estou com o pé mais no chão, mais focado e mais preocupado com a luta”, confessou.
Perspectivas
“Meu primeiro UFC eu estava no card principal. Nesse eu vou fechar o card preliminar, o que é bastante coisa num evento dessa magnitude. Acho que UFC tem boas perspectivas para mim e eu quero cumprir as expectativas com uma grande performance para apagar a imagem ruim da última luta.
Planos
Arroyo quer subir, brilhar entre os maiorais do UFC e detalhe seus planos para a temporada de 2020. “Quero fazer três lutas com três vitórias. Quem sabe beliscar uma vaga no ranking, mas vamos uma luta de cada vez. Vamos brindar meu público com boa vitória”, finaliza
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