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Paraense é responsável por confecção de chapolins de crochê, objeto ‘febre’ nos Jogos Pan-Americanos

Lusia Palheta foi a responsável, com outras três artesãs paraenses, por confeccionar 700 bonecos ‘Medalhitos’ para distribuir aos atletas do Brasil no Pan

Andréia Santana

Não são só as medalhas e as vagas nas Olimpíadas de Paris, em 2024, desejados pelos atletas brasileiros que estão competindo nos Jogos Pan-Americanos do Chile, mas também um objeto que roubou a cena na competição: bonecos chapolins de crochê. 

Também conhecidos como ‘Medalhitos’, os bonecos foram costurados pela paraense Lusia Palheta, de 72 anos, em parceria com outras três artesãs, que em um ano conseguiram confeccionar um total de 700 exemplares dos bonecos na técnica japonesa amigurumi, para levar diretamente de Belém para o Chile e presentear os atletas.

“Desde os 8 anos eu trabalho com crochê e há 5 anos eu criei o ‘Crochê da Lulu’. Por intermédio do meu sobrinho, que faz parte da torcida Chapolin, conheci o Rubens, chefe da torcida, que pediu para eu fazer os primeiros cem bonecos. Ele gostou, me chamou para fazer parte da torcida e combinamos de fazer para os jogos. Assim eu e as três meninas de Belém que me ajudam, fizemos 50 bonecos por mês, em 1 ano e 2 meses estavam todos prontos para viajar”, explicou Lusia.

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História dos ‘Medalhitos’ 

Não é só no Pan deste ano que os Medalhitos estão fazendo sucesso. Foi nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, que a torcida dos ‘Chapolins Brasileiros’, fundada pelo médico Rubens Tofolo, teve a ideia de presentar os atletas, independente dos resultados alcançados. Na época, o sucesso dos bonecos foi tão grande que a organização dos jogos chegou a apreender alguns por entender que concorriam com os mascotes oficiais da competição. 

Mesmo assim, a torcida decidiu manter a tradição e a cada grande competição de esportes olímpicos se organiza para confeccionar os bonecos para presentear os atletas. Como se tornou objeto de desejo de muitas pessoas, foram confeccionados 65 exemplares a mais, para presentear não só os 635 atletas da delegação brasileira em Santiago, mas também todos que se apaixonaram pelos Medalhitos. 

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