'Nocaute na Violência' chega a sua 44ª edição, com disputa de título brasileiro no boxe peso pesado
O evento será realizado no próximo dia 12 de maio, no ginásio Serra Freire, com entrada custando dois quilos de alimento não perecível
Um dos eventos mais robustos do esporte amador paraense volta à cena no próximo dia 12 de maio, para uma edição especial, com 20 lutas programadas e uma disputa de título brasileiro na categoria peso pesado, pelo Conselho Nacional de Boxe (CNB). Em 43 edições, o projeto Nocaute Na Violência se consolidou como uma das grandes ferramentas de inclusão social e convite à prática esportiva. A primeira edição deste ano será realizada no ginásio Serra Freire, com entrada custando dois quilos de alimento não perecível.
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Para este combate, ele vem treinando há cerca de dois meses, com o auxílio indispensável de sua equipe de treinadores, que dão suporte técnico e mental, num esporte onde a concentração e o foco precisam ser totais. "Eu tenho visto vídeos das lutas do Marco Sebastião, também conhecido como Hulk. Ele trabalha bem os golpes, gosta da trocação e pega bastante forte, mas eu estou muito dedicado aos treinamentos e espero fazer uma boa luta e garantir mais uma vitória para o boxe paraense", frisa.
Além dos treinos técnicos, o pugilista tem ainda uma rotina puxada de exercícios musculares e uma dieta balanceada. Fora dos ringues Willian procura manter a serenidade e o foco no adversário, pois sabe que qualquer deslize na hora da luta pode ser fatal. "Nessas horas, o maior perigo vindo do lutador adversário são os golpes de cruzados que são muito fortes. Para evitar isso, o trabalho psicológico é muito importante para conscientizar o atleta e motivá-lo a fazer sentir que ele está muito bem", garante.
No comando técnico dos preparativos para luta estão Zezé, Deivid Cardoso e Elton Rocha. O experiente treinador vê no atleta um potencial acima da média e, por conta disso, tem se dedicado bastante às lutas. "O William é um atleta muito dedicado, treina com afinco e tem uma grande técnica, as mãos muito pesadas; Ele é um nocauteador nato", elogia o técnico, que só não pode ter um ritmo maior devido às atividades profissionais do campeão.
"O William trabalha como vigilante, isso dificulta um pouco pois ele treina é um dia sim outro não. No entanto, temos um trabalho muito sólido. Ele confia muito em mim e isso é muito importante na relação de amizade entre o treinador e o atleta e isso facilita na condução do combate quando o atleta tem confiança no treinador", diz. Zezé explica que todo alimento arrecadado nas bilheterias será destinado a três instituições de caridade. Na ocasião do evento, haverá também uma homenagem às mães.