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Lugar de mãe e filhos é... na rua! Família dá exemplo de saúde e união através da corrida

Ana Maura Lopes, de 53 anos, esbanja amor e vitalidade com os filhos Luiz Paulo e Ana Paula e João Paulo

Fábio Will

Praticar atividades físicas é bom para saúde e evita inúmeras doenças. E foi pensando nisso que a dona Ana Maura Lopes, de 53 anos, pensou ao iniciar a prática de corrida de rua. Mas a assistente social possui companhias que fazem dos treinos e competições, uma atividade ainda mais prazerosa.

A dona Ana Maura é corredora de rua e pratica o esporte há quatro anos, mas o que poucos sabem é que ela corre em família. Incentivadora, Ana Maura iniciou nas corridas em 2015, com o filho mais velho, Luiz Paulo, e não parou mais. E com exemplo dentro de casa, mais dois filhos também entraram no esporte e integram o “pelotão da família Lopes”.

“Minha primeira prova foi a Corrida do Círio de 2015. Sou remista e o Luiz me inscreveu na competição para representar o Remo. Foi maravilhoso, juntar a corrida e defender as cores dos nosso clube de coração. Com isso vieram correr também mais dois filhos, o João Paulo Lopes e a Ana Paula Lopes, que mesmo torcendo para o Paysandu, nos acompanha e treina com a gente”, comentou.

Com uma rotina de treino de quatro vezes na semana, Ana Maura e filhos treinam na equipe do Remo 'Atletas Azulinos' e já correram mais de 50 provas juntos. Os atletas fizeram da atividade física uma forma de confraternizar-se em família e espalhar o exemplo para outras pessoas.

“Eu gosto muito do que faço e consegui trazê-los para mais perto de mim. Eu indico a corrida para todos, mas não adiante só falar. A palavra convence, mas a corrida arrasta e vivemos sempre em querendo mais, é uma competição contra você mesmo. E fazer isso na presença dos meus filhos é melhor ainda”, disse.

O filho de Ana Maura, Luiz Paulo Lopes, de 29 anos, comentou a sensação de correr com a mãe. “É diferente... no início batia aquela aflição com contusões, quedas, cansaço. Mas ela é dedicada, determinada e não perde treino. Quando eu chegava do trabalho cansado, ela sempre me dava animo. O ponto alto dela foi na Meia Maratona do Rio de Janeiro (RJ), quando completou os 21 quilômetros sozinha, chegou sorrindo. Ela é um ponto de energia extra para todos nós”, falou, Luiz.

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