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Fórmula 1: Red Bull diz que piloto que fez comentários racistas ainda faz parte da academia do time

Christian Horner, chefe da equipe, disse que espera que o atleta tenha aprendido e que o time irá apoiá-lo

Aila Beatriz Inete

A Red Bull voltou atrás e anunciou que Jüri Vips ainda faz parte da academia de pilotos da equipe. O time austríaco havia rescindido o contrato do atleta após ele aparecer em uma live na Twitch fazendo comentários racistas e homofóbicos. No entanto, Vips não é mais piloto de testes e nem reserva da F1. 

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Durante uma transmissão ao vivo no canal do neozelandês Liam Lawson, também piloto da academia da Red Bull, na Twitch, Vips usa o termo “nigga”, que é uma palavra ofensiva para se referir a pessoas negras. 

Já em outro momento, Lawson, que está usando um chapéu rosa, tira o boné e joga para Vips. O piloto pega o adereço e o coloca de volta na cabeça de Liam após dizer que “rosa é uma cor gay”. 

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Assim que os comentários começaram a circular pelas redes sociais, a Red Bull decidiu suspender o contrato com Jüri e abriu uma investigação. Na semana passada, a equipe havia anunciado a rescisão de contrato após a conclusão da ação. No entanto, Christian Horner, chefe da equipe austríaca, afirmou que Vips continuará ligado à academia. 

“Cancelamos nosso acordo com ele, e isso, sem dúvida, lhe dará tempo para refletir. Todo mundo merece uma segunda chance se mostrar que realmente aprendeu com os erros. Ele é jovem e vamos apoiá-lo, ainda que tenhamos rescindido contrato, partindo do ponto da saúde mental e educacional. Espero que ele aprenda com isso”, declarou Horner em entrevista para a agência AP. 

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Jürii Vips é piloto da Fórmula 2 pela equipe Hitech, que decidiu ficar do lado do atleta e não aplicou nenhuma punição. A decisão do time causou “surpresa” na F2, que repudiou a decisão. 

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

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