Em último desafio no Pré-Olímpico, treinador do Brasil fala sobre importância do torneio em Belém
Neste domingo (11), a Seleção Brasileira encara a Alemanha no último jogo do Pré-Olímpico em Belém
O torneio Pré-Olímpico é um dos principais pontos de acesso para os Jogos Olímpicos e extremamente importante no cenário mundial. No grupo de que veio para Belém, a disputa é entre Brasil, Austrália, Alemanha e Sérvia. Neste domingo (11), a Seleção Brasileira tem o último desafio contra as alemãs.
Desde 2019, a Seleção Brasileira vem desenvolvendo um trabalho forte para que a equipe pudesse ter condições de disputar medalhas nas Olimpíadas. Em 2021, para os Jogos de Tóquio 2020, a vaga escapou. Mas, para Paris, o time não quer só a participação e sim buscar um pódio, que é possível.
"A gente não quer só classificar. O que a gente tem de acerto não é isso. O que a gente tem de acerto é para brigar por uma medalha olímpica, só que temos que dar esse passo, que é classificar e esse talvez seja o mais duro. Não pense que nós vamos classificar e relaxar, nós vamos para fazer mais", afirmou o treinador durante coletiva antes do início do torneio.
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Pela primeira vez o Brasil recebeu um Torneio Pré-Olímpico e a cidade escolhida foi Belém. Desde a última quinta-feira (8), a capital paraense, no ginásio Mangueirinho, sedia os jogos da disputa, que tem três vagas para as Olimpíadas de Paris 2024.
Em entrevista ao Núcleo de Esporte de OLiberal, o treinador da Seleção Brasileira falou da importância da realização do torneio no Brasil e no Pará
“Ter este torneio aqui na região norte, eu acho que é importante para poder ter uma proximidade com esse com uma região que é tão próspera, que gosta do esporte e trazer o basquete feminino para cá faz com que a gente possa desenvolver ainda mais esse gosto pelo basquete feminino. Então, acho que foi muito importante, é necessário isso no Brasil. O Brasil é um país enorme, mas é necessário também que essa enormidade possa conhecer a modalidade. Então acho que foi muito bem pensado, muito bem trabalhado e a gente está muito grato por poder disputar essa competição aqui em Belém do Pará”, declarou José Neto.
José Neto também lembrou que este ano faz 30 anos desde que o Brasil foi campeão mundial de basquete feminino e que voltar a jogar no país e conquistar o passaporte para os Jogos é uma forma de retribuir para a geração campeã.
“É importante a gente está jogando esse torneio, em um ano especial que esse ano de 2024. Faz 30 anos que o Brasil foi campeão mundial de basquete feminino, que foi em 1994, e a gente poder retribuir com o nosso máximo para essa geração que realmente marcou história. Só quatro países do mundo foram campeões mundiais na história, que foi Estados Unidos, Austrália, Brasil e a antiga União Soviética. E eu acho que a gente faz jus por estar dando o nosso máximo aqui no ano tão importante”, destacou o José Neto.
O que fica após o Pré-Olímpico
Aqui no estado, há alguns anos que a modalidade não é muito movimentada. A disputa se limita apenas ao Campeonato Paraense Masculino, com dois clubes: Remo e Paysandu. A expectativa é que com a vinda do torneio, o esporte volte a crescer na região e que outras competições sejam realizadas.
O governador Helder Barbalho afirmou que a Secretaria de Esportes e Lazer (Seel) negocia um torneio mundial de futsal para ser sediado aqui na capital paraense. Além disso, o Mangueirinho deve ser usado para mais atividades regionais, que englobam a prática do esporte e saúde mental.
Último desafio
Neste domingo (11), o Brasil encara a Alemanha, às 20h, no Mangueirinho. Este é o último jogo do torneio e a decisão para ver quais são as três seleções que vão para as Olimpíadas de Paris.
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