Com homenagem a ídolos do basquete feminino, MVA promete festa no Pré-Olímpico em Belém

Cerca de 80 representantes de quatro estados do Brasil estarão no ginásio Mangueirinho para estreia da seleção no torneio

Caio Maia
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O Movimento Verde e Amarelo (MVA), grupo de torcedores organizados do esporte brasileiro, está planejando uma grande festa para a estreia do Brasil no Pré-Olímpico de basquete feminino, que será realizado em Belém. Nesta quinta-feira (8), data da estreia da Seleção no torneio, cerca de 80 representantes do MVA, de quatro estados do Brasil, estarão no ginásio Mangueirinho.

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A previsão é que cerca de 12 mil pessoas estejam no local acompanhando a partida da seleção contra a Austrália.

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Além do Brasil, participam do torneio as seleções da Alemanha, Sérvia e Austrália.

Quem conversou com o Núcleo de Esportes de O Liberal foi Rodolfo Barata, membro da embaixada do MVA em Belém. Em contato com a reportagem, ele revelou que está sendo programada uma festa com bandeirolas, bateria e três bandeirões de ídolos do basquete brasileiro.

"Estamos com mais de 50 bandeirolas e três bandeirões: da Erika, da Paula e da Hortência. A bandeira da Paula e da Hortência foi confeccionada pelos próprios integrantes. Já a bandeira da Erika foi feita para o Pan de Santiago. Além disso, teremos 13 instrumentos para a nossa bateria", explicou.

A concentração do MVA vai ocorrer no próprio estádio Mangueirinho, horas antes do início da partida. Segundo a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), os portões serão abertos ao público a partir das 15h30.

"Tem gente vindo do Rio Grande do Sul, de Pernambuco, do Ceará e de São Paulo para fazer parte da nossa festa. Gostamos de valorizar o nosso esporte e os nossos ídolos. A ideia é que a torcida não fique estática e trabalhamos por uma arquibancada mais vibrante e colorida, em verde e amarelo. Vamos ficar na cesta, atrás do lado direito da transmissão, e quem quiser se juntar a nós que será bem-vindo", conclamou.

A origem

O Movimento Verde e Amarelo surgiu em 2010, após a Copa do Mundo da África do Sul, com objetivo de se tornar a torcida organizada oficial do Brasil em eventos esportivos. O projeto demorou alguns anos para engrenar, mas começou a ganhar relevância nacional em 2016, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Em 2018 veio o "ano de ouro" do MVA. Na Copa do Mundo da Rússia, as festas do movimento para torcer pelo Brasil viralizaram nas redes sociais, assim como as músicas homenageando a Seleção e ídolos canarinhos, como "Único Penta é o Brasilzão" e "Mil Gols".

As músicas, inclusive, continuam sendo o grande diferencial do MVA. Apesar de não estar mais restrito ao futebol, a torcida quer transformar cada evento de um atleta brasileiro em um caldeirão.

"Hoje somos muito mais organizados. As federações dos esportes de menos visibilidade nos dão muita abertura e isso ajuda muito na festa nas arquibancadas. Quero pedir que, em Belém, a torcida cante muito, o tempo todo. A presença do Brasil em Paris passa pelas nossas gargantas", finalizou.

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