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Brasil perde para Alemanha e não alcança vaga nos Jogos Olímpicos de Paris

Seleção foi a pior colocada no grupo com quatro equipes, que teve jogos sediados em Belém.

Caio Maia
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Não deu para o Brasil. A seleção brasileira de basquete feminino perde a Alemanha, por 73 a 71, pela última rodada do Pré-Olímpico de basquete feminino, neste domingo (11), e não garantiu vaga aos Jogos de Paris. Devido ao início ruim de competição, a equipe brasileira precisava vencer as alemãs por uma vantagem larga no marcador - oito pontos - para garantir passaporte para a França. Essa é a segunda vez seguida que a seleção de basquete feminino não vai para as Olimpíadas. 

O ginásio Mangueirinho em Belém recebeu um dos grupos do Pré-Olímpico Mundial. Classificaram aos Jogos as seleções da Austrália, da Alemanha e da Sérvia. O Brasil chegou para o torneio cercado de expectativas, já que vinha de dois títulos internacionais e ocupava a oitava posição do ranking mundial. No entanto, as brasileiras foram derrotadas em todos os jogos que disputaram.

Primeiro quarto

O primeiro quarto da partida não poderia ser pior para o Brasil. A Seleção foi amplamente dominada pela Alemanha, que construiu um placar confortável antes do apito final, tornando ainda mais difícil o desafio das comandadas de José Neto.

Os erros nas concretizações de jogada continuaram evidentes. O Brasil, novamente, falhou em lances de ataque, que poderiam engordar ainda mais o marcador. Damires e Kamilla, donas do garrafão, até atuaram bem, mas foram os únicos destaques brasileiros em meio a um mar de erros. 

A Alemanha, por outro lado, apostou na consistência. Sem destaques individuais marcantes, a seleção alemã soube concretizar grande parte das jogadas de ataque e, quando necessário, teve um bom aproveitamento em lances livres. Resultado parcial: 19 a 14 para as europeias. 

Segundo quarto

O segundo quarto teve um Brasil mais equilibrado. Assim como ocorreu na partida contra a Austrália, José Neto recorreu ao banco de reservas e teve boas respostas. Sassá e Cacá entraram nos lugares de Kamilla e Débora, respectivamente, e deram mais intensidade ao time brasileiro.

Esse gás novo ajudou bastante em grande parte do segundo quarto. Com a ajuda da torcida, a Seleção encostou no placar e conseguiu, em certo momento, até empatar o jogo. No entanto, faltando dois minutos para o intervalo, os mesmos erros de concretização apareceram e a Alemanha voltou a abrir vantagem. Resultado parcial: 39 a 35. 

Terceiro quarto

O clima esquentou no terceiro quarto. As jogadoras de ambas as equipes entenderam que a partida valia uma vaga olímpica e começaram a protagonizar lances de muita garra e vontade dentro de quadra. Entre os destaques está a disputa de Kamilla no garrafão, que gerou três pontos para a Seleção, e a discussão entre Débora (1,64m) e Sabaly (1,90m), que gerou uma falta antidesportiva para a brasileira. 

Apesar disso, o terceiro quarto foi de muita frustração para o Brasil. Em todas as vezes que a Seleção conseguia encostar no placar, a Alemanha voltava a vantagem, quase sempre com uma bola de três pontos. No final do tempo, a diferença entre as equipes diminuiu, mas ainda não era longe daquela que o Brasil precisava. Placar parcial: 57 a 54.

Quarto quarto

Empurradas pelo grito de "eu acredito" dos torcedores paraenses, a Seleção entrou com bastante determinação no último quarto. O gás da torcida pareceu fazer efeito nos primeiros minutos, quando a equipe de José Neto conseguiu virar o marcador e abriu seis pontos de vantagem. 

No entanto, a parte final do quarto foi marcada por várias polêmicas de arbitragem e muita discussão entre as jogadoras. Tanto Brasil quanto Alemanha foram penalizados com faltas antidesportivas - em uma delas, inclusive, Kamilla foi expulsa - e o aproveitamento das penalidades geradas por essas punições acabou decidindo o vencedor. As alemãs foram muito mais eficientes nas cobranças de lances livres e voltaram a figurar a frente do placar. 

José Neto, no entanto, lançou uma última cartada: tentar levar o jogo para a prorrogação. Assim, o Brasil teria mais tempo para obter os oito pontos de vantagem necessário. Para alcançar esse objetivo, a Seleção "picotou" o jogo com faltas para tentar empatar o jogo. Tainá até teve a bola para igualar o marcador nos segundos finais, mas acabou desperdiçando. 

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