MENU

BUSCA

Com polêmica e confusão, Paysandu vence Re-Pa e força o jogo sete da final do Parazão de Basquete

Vitória bicolor deixou a série do Parazão de basquete empatada em 3 a 3

O Liberal

O Paysandu venceu o clássico contra o Remo, válido pelo jogo 6 da final do Campeonato Paraense de Basquete, nesta segunda-feira (20), no Ginásio Serra Freire, do Leão. Os bicolores levaram a melhor por 65 a 59, com muita polêmica em torno do Re-Pa e reclamações por parte do Leão.


O jogo foi equilibrado do começo ao fim. Na falta de um minuto para o final, a partida se encontrava empatada em 57 a 57. Mas, com uma sequência de 8 a 2 do Paysandu, a equipe conseguiu empatar a decisão em 3 a 3, forçando a partida de número sete, que ocorre na terça-feira (21), com local e horário que ainda serão definidos.

Polêmicas

Após a partida, muita confusão envolvendo comissão técnica e diretoria do Remo - revoltados com algumas decisões durante o duelo - e a arbitragem. Ainda em quadra, o presidente do Remo, Fábio Bentes, conversou com a equipe de O Liberal e propôs uma arbitragem de fora do estado. Caso contrário, ameaça retirar o time do torneio:

"O que se viu hoje foi uma ofensa muito grave ao bom basquete. Não é à toa que  o Campeonato Paraense está sendo disputada por apenas duas equipes. Todo ano é a mesma coisa. Os caras [a arbitragem] favorecem o Paysandu não sei por que motivo. Ou vai ser árbitro de fora ou não vai ter a final. Eu estou assumindo a responsabilidade de pagar todos os custos. Quero que se decida dentro da quadra. Assim como foi hoje, não. Vou editar um vídeo mostrando que mais de 20 pontos foram decididos pela arbitragem. É por isso que por mais de 30 anos, são os mesmos árbitros. Eles vivem disso, vivem de esquema", disparou Fábio Bentes.

Quem também falou sobre os problemas da arbitragem foi o técnico do Remo, Júlio Malfi: "Eu fico decepcionado. Depois de abrir 2 a 0, parece que o desespero bateu nas pessoas e elas conseguiram empatar a série em 3 a 3. Foram dois jogos que nós tivemos a condição de poder fechar. Quem conhece basquete, pode ver que o jogo não foi decidido na quadra. Fico com essa decepção grande, porque amo basquetebol e isso não é bom para patrocinadores, jovens que estão começando. Tivemos duas chances para fechar e não deixaram", disse Júlio.

Confusão no intervalo

Outro momento que gerou discussões foi no intervalo da partida. Uma torcedora do Paysandu fez um gesto de uma torcida uniformizada do clube bicolor e causou revolta nos azulinos. Após conversas com a Polícia Militar e a seguranças do Remo, a torcedora e as amigas que a acompanhavam foram retiradas da quadra.

Paysandu

Já pelo lado do Paysandu, que precisou aguardar um tempo para poder sair, devido a algumas discussões ao do lado de fora da quadra, a confiança ficou nítida nas falas. O atleta Barcarena, um dos mais experientes da equipe, valorizou o trabalho defensivo:

"A gente veio bastante confiante, desde o jogo passado. Sabiamos que precisávamos defender muito e conseguimos encaixar nossa defesa. Conseguimos defender os espaços da quadra e uma vitória linda na casa deles", disse.

Já para o técnico bicolor, Marcinho Kanthack, um dos mais eufóricos com o triunfo, afirmou que nesta vitória esteve a vontade da equipe. Vale lembrar, o Paysandu chegou a estar perdendo a série melhor de sete por 3 a 1:

"É a terceira vez que dirijo esses atletas e a garra que eles têm é fora do comum. É algo que não podemos tirar dos atletas. Dedico essa vitória à garra da minha equipe, que não desistiu nunca. Tem hora que a parte tática não funciona, mas funciona pela força. Mas está tudo aberto, não tem favorito. É uma boa equipe do Remo e bem treinada", concluiu Marcelo.

Mais Esportes