Troféus da Copa Verde são produzidos no Pará com madeira nativa e certificada

Os troféus desta edição da Copa Verde são feitos de madeira nativa e certificada da Amazônia. A competição, reconhecida por ser a primeira Carbono Zero do Brasil, entregará taças estilizadas aos finalistas Remo e Vila Nova-GO, de acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As obras são assinadas pelos designers Guido Guedes e Alessandra Delgado. 

As madeiras das taças vêm de um projeto de manejo florestal comunitário do Pará, certificado pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC, sigla em inglês). 

“Eles (troféus) foram produzidos pela COOMFLONA, cooperativa de ribeirinhos, localizada na Floresta Nacional do Tapajós, no Pará, que hoje emprega cerca de 200 pessoas. Há oito anos eles possuem a certificação FSC 100% comunitária”, contou Daniela Vilela, Diretora-executiva do FSC Brasil, em entrevista ao ‘Cultura da Hora’.

(Divulgação / CBF)

Não é de hoje que a Copa Verde levanta a bandeira em prol do ambiente. A organização vem promovendo ações com viés sustentável, como a troca de garrafas pets por ingressos, plantações de árvores e compensação de toneladas de CO2. Segundo a CBF, para esta edição, no Município de Altamira foram plantadas 914 árvores. A ação resultou em uma compensação de 210 toneladas de gás carbônico. Ao longo dos anos, a Copa Verde já compensou cerca de 1200 toneladas de CO2.

No próximo sábado (11), Remo e Vila Nova-GO decidem o título da Copa Verde, no Baenão, às 20h. A partida terá transmissão lance a lance no site de OLiberal.com, com pré e pós-jogo no Facebook e Youtube de OLiberal.