Títulos, Europa, status de ídolo no Palmeiras... Ex-Remo, paraense Rony faz revelações em entrevista
Jogador conquistou o Paulistão recentemente e igualou ídolo palmeirense na artilharia da Libertadores
Com direito a goleada por 4 a 0 sobre o São Paulo, o Palmeiras conquistou o 24° título paulista, no início de abril. Este foi nono título do paraense Rony, nos últimos cinco anos. Neste período, o atacante de 26 anos, revelado pelo Remo, conquistou: Copa Sul-Americana, Copa Suruga e Copa do Brasil pelo Athletico Paranaense e dois Paulistões, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e dois títulos da Libertadores pelo Palmeiras.
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Não satisfeito, na estreia do clube alviverde na Libertadores, Rony marcou um dos gols na goleada por 8 a 1 sobre o Independiente Petrolero. Com isso, o paraense de Magalhães Barata igualou o ídolo palmeirense Alex como um dos maiores artilheiros do clube no torneio, com 12 gols.
Por todas essas novas conquistas no currículo de Rony, a equipe de O Liberal conversou com o jogador sobre estes e outros temas. Confira:
O Liberal: Você é um jogador com 26 anos, idade em que muitos craques brasileiros já estão brilhando na Europa. Você ainda tem vontade de se aventurar pelo futebol europeu? Você acha que ter uma idade "avançada" pode comprometer uma futura carreira no velho continente?
Rony: "Sim, ainda tenho vontade de ir para fora do país novamente, mas também estou muito feliz no Palmeiras. Tenho feito uma história bonita e sou muito bem tratado por todos. Deixo meu futuro nas mãos de Deus".
OL: Com a camisa do Palmeiras você tem seis títulos em dois anos. Você se considera um ídolo do Verdão? Caso não, o que falta?
R: "Isso quem decide é a torcida. Me considero um jogador que representa e honra a camisa do Palmeiras o tempo inteiro. Sei da minha importância para a conquista desses títulos e nosso grupo me apoia muito. Isso e o carinho da torcida já me deixam muito feliz".
OL: O que você pode dizer que aprendeu com o Abel Ferreira no Palmeiras? Você acredita que seu jogo mudou após a chegada do técnico português?
R: "A chegada do Abel foi muito importante para mim. Evoluí meu jogo e aprendi uma nova função, que nunca imaginei fazer, que é a de 9. Sou muito grato a ele por toda confiança. Tento retribuir tudo em campo, me doando ao máximo nos jogos".
OL: Nesses dois anos em São Paulo, qual foi o momento mais marcante com a camisa do Palmeiras.
R: "Tem vários momentos marcantes. Meu primeiro gol, o primeiro título, as duas finais na Libertadores, o centésimo jogo. Enfim, muito difícil eleger um jogo nessa história tão rica. Só tenho a agradecer a Deus por me proporcionar tanto".
OL: Você consegue manter a "rotina" de paraense desde que saiu daqui? Como é sua relação com as comidas típicas e amizades aqui de Belém?
R: "As amizades tento manter o máximo possível, mas a rotina dos jogos acaba não deixando a gente ter nem tempo pra família, ainda mais nesses últimos anos com a pandemia e o calendário apertado. Já a culinária paraense é o meu combustível. Sempre que o Hércules (empresário de Rony) vem, ou alguém da família, peço pra trazerem farinha e açaí. Não vivo sem isso (risos). É a melhor comida do mundo".
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