Técnico, planejamento, permanência da diretoria de futebol: presidente da Tuna faz balanço de 2023
Presidente Graciete Maués falou do planejamento da Tuna, cita a importância de Eder Pisco e Vinícius Pacheco e marca reunião para iniciar o planejamento do Parazão 2024
O futebol da Tuna Luso Brasileira em 2023 encerrou no último domingo (30), após derrota de 1 a 0 no tempo normal e posteriormente nos pênaltis, para o Maranhão-MA, dentro do Estádio do Souza, em Belém. O revés pôs fim ao sonho da Lusa de avançar para às oitavas de final da Série D e adiou por mais um ano o tão desejado acesso para a Série C. Em entrevista ao núcleo de esportes de O Liberal, a presidente da Tuna, Graciete Maués, falou dos planos da Cruz de malta paraense para 2024, renovações, saídas, diretoria de futebol e permanência do técnico Júlio César.
No Campeonato Paraense, a Tuna conseguiu passar às quartas de final, porém, passou sufoco a competição inteira e por pouco não foi rebaixada para a Segundinha, mas acabou eliminada pelo Paysandu no “mata-mata”. A presidente Graciete Maués avaliou o desempenho da Lusa, e falou que as mudanças na competição foram necessárias, para que a Tuna permanecesse na elite do futebol estadual.
“Infelizmente não fizemos um Campeonato Paraense. Sabíamos da responsabilidade que era tentar levar a Tuna para as semifinais, mas não deu certo. Nesse período a diretoria e a comissão técnica com o Josué Teixeira não estavam alinhadas e foi preciso realizar algumas mudanças. O técnico Pedro Paulo nos ajudou e conseguimos manter a Tuna na primeira divisão e ainda avançar de fase, mas não foi o suficiente”, disse.
Série D
Com a Tuna ficando ainda nas quartas do Parazão, a Lusa não garantiu vaga nas competições nacionais em 2024, como Copa do Brasil e Série D, porém, a e equipe cruzmaltina ainda podia garantir o calendário, caso conseguisse o acesso, mas o sonho acabou em casa, diante do torcedor. A presidente da Lusa, Graciete Maués, afirmou que o balanço do ano, mesmo não tendo conquistado as metas, foi razoável e promissor.
“A Série D foi um projeto capitaneado pelo Eder Pisco, que conseguiu, montar a equipe e fazer com que o time tivesse uma outra postura. As mudanças feitas por ele foram boas, mas infelizmente o futebol é surpreendente e ficamos pelo caminho. Mas olhando para o geral, a temporada do futebol da Tuna não foi tão ruim e provamos que podíamos ir adiante. Conseguimos através de torcedores e abnegados da Tuna, colocar iluminação no Souza e em breve, vamos tentar a colocação de torres de iluminação, mas isso é assunto para outro momento”, disse Graciete.
Eder Pisco e Vinícius Pacheco
A presidente da Lusa ainda não decidiu com quem ficará o comando do futebol da Águia para 2024, porém, uma reunião com Eder Pisco e Vinícius Pacheco será realizada nesta semana, para fazer um balanço sobre o trabalho desenvolvido pela dupla, mas a tendência é que eles permaneçam.
“Não posso garantir que eles vão ficar, pois não temos essa resposta. O futebol encerrou, jogadores estão saindo, uns apalavrados, outros deixando o clube mesmo, mas vamos reunir, na quinta ou na sexta desta semana, para definir se eles vão permanecer e parto do princípio que o trabalho precisa continuar, mas isso não depende apenas de mim”, comentou.
Técnico Júlio Cesar
A Lusa teve quatro técnicos na temporada, mas foi nas mãos do comandante Júlio Cesar, que a Tuna conseguiu jogar e chegou a ter uma série invicta na Quarta Divisão de 11 partidas sem derrota e uma classificação tranquila à próxima fase. A permanência do técnico é incerta, mas Granciete Maués afirma que é o desejo da cúpula da Lusa que ele fique para 2024.
“Gostamos do trabalho do Júlio Cesar, engrandeceu no nosso clube. Temos um planejamento para o Parazão 2024, que ainda será mais debatido em breve, mas a passagem dele pela Tuna foi positiva. Nos despedimos com um ‘até breve’, ele deixou um legado e vamos continuar mantendo o contato e pretendemos que ele fique, mas ainda não foi batido o martelo”, finalizou.
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