‘Será julgado a tempo’, diz presidente da FPF sobre pedido para liberação total de público no Re-Pa
Segundo Ricardo Gluck Paul, pauta será avaliada em breve, devido ao tamanho do clássico
A Federação Paraense de Futebol (FPF) acredita que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve decidir sobre a presença ou não de público no clássico Re-Pa em breve. A entidade que controla o futebol no estado enviou, no início da semana, um pedido à suprema corte pedindo que o duelo entre Remo e Paysandu, válido pela 13ª rodada da Série C, seja liberado para todos os torcedores.
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Em conversa com o Núcleo de Esportes de O Liberal, o presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, explicou que haveria a possibilidade do julgamento ocorrer somente depois da realização do jogo e, portanto, não ter efeitos práticos. No entanto, o mandatário disse acreditar que o Tribunal deve agilizar a pauta, dado à importância do clássico Re-Pa.
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"Acredito que deva entrar na pauta em breve. Nosso pedido tem bons argumentos e o Re-Pa é algo grandioso. O Tribunal funciona dessa forma, eles decidem quando o assunto será julgado e determinam os prazos deles. Acho, de verdade, que o nosso deve ser julgado a tempo", disse.
O clássico Re-Pa está marcado para ocorrer no dia 17 de julho, às 20h, no estádio Mangueirão, em Belém. Por enquanto, a partida será liberada apenas para a presença de mulheres e crianças, já que o STJD acolheu um pedido feito pela Defensoria Pública do Estado nesta semana.
O público no duelo entre Remo e Paysandu está restrito devido a uma punição, recebida pelo Papão, na suprema corte desportiva. O Tribunal puniu o clube bicolor com a perda de dois mandos de campo, como pena por uma confusão de torcedores na partida contra o Operário-PR, pela 7ª rodada da Terceirona deste ano. Como, segundo a tabela da Série C, o clássico Re-Pa será de mando do Paysandu, o jogo foi alvo da sanção.
Diante do posicionamento da Justiça Desportiva, a FPF foi até o STJD e pediu uma reconsideração da sentença. A Federação solicitou que as perdas de mando de campo fossem cumpridas apenas depois do Re-Pa. A medida, segundo o departamento jurídico da entidade, foi tomada para "preservar o clássico".
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