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Seleção Feminina de futebol é contra adiantar vacinação em atletas: 'Há pessoas que precisam mais'

Meia-atacante Andressa Alves e a defensora Rafaelle abordaram o assunto em coletiva

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Em entrevista coletiva cedida pelas jogadoras da Seleção Brasileira Feminina nesta quinta feira, a meia-atacante Andressa Alves e a defensora Rafaelle comentaram sobre a pandemia no país e a possibilidade de antecipação da vacina a atletas. O cenário foi discutido devido ao interesse do Comitê Olímpico Internacional em priorizar a vacinação de esportistas.

-No meu ponto de vista, como ser humano, os atletas têm que ser os últimos a serem vacinados. Há pessoas que precisam mais que a gente neste momento. Há outras maneiras de se preparar e chegar em Tóquio com segurança. Chegar ao menos 15, 20 dias antes [dos Jogos], fazer os exames que a gente faz no cotidiano - afirmou a atleta.+ Confira a classificação do Campeonato Brasileiro Feminino

- Há outras maneiras de se preparar e chegar em Tóquio com segurança. Chegar ao menos 15, 20 dias antes [dos Jogos], fazer os exames que a gente faz no cotidiano - ponderou Andressa

A defensora Rafaelle completou levantando a questão sobre a necessidade de vacinar as pessoas que correm mais perigo.

- Acho que a maioria das atletas gostaria de tomar a vacina, para ter essa segurança, mas é uma coisa que, hoje, tem que ser dada prioridade para quem precisa mais e corre mais risco. Concordo com a Andressa. Não é por sermos atletas que devemos ter privilégio. Tem que pensar mais na população em geral. A gente vai se cuidar. Há várias maneiras para chegarmos lá [em Tóquio] bem - disse a zagueira.

Mesmo em um período de data Fifa, a Seleção Feminina está impedida de entrar na Europa e jogar amistosos por conta das restrições sanitárias. Diante do cenário, a técnica Pia Sundhage deu continuidade ao trabalho apenas observando as jogadoras cotadas para serem convocadas.

Sobre esse momento de inatividade, a zagueira Rafaelle comentou sobre a importância de manter o físico em dia para seguir vestindo a amarelinha.

- Meu clube sempre se mostrou aberto a tentar minha volta à China, mas o embarque está proibido e tem dificultado. Mas estar aqui tem me ajudado com a seleção. Estar no Brasil é bom, ficar perto da família. Mesmo não podendo voltar para a China, estou sempre em contato com o meu clube. Já tentei conversar com eles, de pensar em um empréstimo, pois vai começar o Campeonato Brasileiro e posso ganhar ritmo de jogo. Mas é uma coisa que não depende só de mim. Nas próximas semanas, deve definir alguma coisa. - concluiu.

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