Segup se posiciona sobre presença de público no Re-Pa
O órgão se reuniu na tarde desta sexta-feira com a FPF e os dirigentes de Remo e Paysandu para tratar da volta da torcida aos estádios
Após a Federação Paraense de Futebol (FPF), foi a vez do governo, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), se posicionar sobre a presença de público nos estádios, em especial, no Re-Pa da Série C. O jogo está marcado para o sábado da semana que vem, às 19 horas, no Mangueirão, pela nona rodada da competição nacional.
Segundo o coronel Alexandre Mascarenhas, que responde pela Secretaria Adjunta de Operações da Segup, o clássico Re-Pa não deverá contar com a presença da torcida. Tudo por conta do tempo que falta para ocorrer a partida. No entanto, é possível ter público em outros jogos da Série C.
“O Re-Pa será daqui a nove dias. É um tempo muito exíguo para que a CBF pudesse analisar o protocolo de segurança, o documento retornasse e o sistema de segurança pudesse fazer o planejamento para que os torcedores voltassem com proteção a assistir às partidas de futebol aqui no Pará. Entre as novas medidas para que possamos garantir isso está o fato de as cadeiras serem numeradas e os torcedores deverão respeitar, para que tomem assento e possam assistir aos jogos, assim como deve ter os espaços para a higienização, tudo isso para evitar a proliferação da Covid-19”, informou o coronel em entrevista para a Agência Pará.
Durante a reunião, a FPF apresentou uma minuta dos protocolos de segurança, que será concluída e encaminhada à apreciação e aprovação da CBF. A Segup pediu que tivesse o acréscimo de um ponto no documento.
“O que nós pontuamos que seja incluído na minuta que será enviada à CBF é que todos os agentes de segurança pública envolvidos no evento possam, além de responder ao questionário epidemiológico e ter a temperatura verificada, ser testados, para assim garantir também a proteção das pessoas que irão se dirigir até o estádio e dos demais agentes, pois é preciso lembrar que ainda vivemos uma pandemia”, explicou o coronel Alexandre Mascarenhas.
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