Sabia disso? Relação entre Yago Pikachu e o pai colocou de lado paixão entre rivais

Apesar do amor pelo Remo, Carlos Lisboa, foi um dos maiores incentivadores do lateral, que fez sucesso no Paysandu

Andre Gomes / O Liberal
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Nesse Dia dos Pais, a equipe de O Liberal mostra como a presença da figura paterna pode ser importante na vida dos filhos. Um exemplo no esporte paraense é a relação entre Carlos Lisboa, ou simplesmente seu Lisboa, e um dos maiores ídolos recentes do Paysandu: o lateral Yago Pikachu, seu filho.

Atualmente fazendo sucesso no Fortaleza, na Série A do Brasileiro, Pikachu é cria das categorias de base do Papão. À reportagem, Lisboa contou sobre a parceria entre os dois em busca do sonho do jogador em se tornar profissional, que foi capaz de deixar de lado a rivalidade Re-Pa dentro de casa.

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"Levei o Yago primeiro para o futsal da Tuna, com oito anos de idade. Quando completou nove anos, migrou para o campo e para o salão. Eu sempre trabalhei. Sou policial militar e sempre, nas minhas folgas, aproveitava para ir ver os treinos. Quando não dava para eu ir era a mãe dele que levava. Até que ele começou a ir só, mas eu não perdia nenhum jogo oficial", disse o pai, que também foi jogador.

Rivalidade deixada de lado

Uma curiosidade na relação entre pai e filho, segundo seu Lisboa, ele tinha uma paixão enorme pelo Remo. Mas para apoiar Yago em sua trajetória, o pai foi capaz de deixar a rivalidade de lado:

"Levei ele no campo do Remo. Fez dois treinos e não se agradou muito e aí pediu para ir para o Paysandu. Os garotos já conheciam ele do futsal e começaram a chamar ele de Pikachu. Antes de me tornar jogador profissional, tinha uma paixão muito grande pelo Remo. Mas quando o filho se destaca, a gente esquece que torce por outro clube, principalmente rival", explicou.

image Carlos Lisboa é pai de um dos maiores ídolos recentes do Bicola (Akira Onuma / O Liberal)

Parceria continua, mesmo à distância

Durante a entrevista, seu Lisboa pôde conversa por chamada de vídeo com o filho, logo depois da classificação do Fortaleza, para as quartas de final da Copa do Brasil, sobre o Fortaleza. Mesmo quando Yago não pode vir a Belém, a esposa e as filhas visitam o seu Lisboa e a esposa. E assim, mesmo à distância ou somente nas folgas do lateral, a parceria continua.

"Depois dos jogos, a gente sempre conversa sobre as partidas. A gente tem que sempre torcer pelos clubes que nossos filhos estão, tem que dar sempre aquele apoio. Quando ele vem aqui, nós jogamos juntos e é futebol a nossa principal paixão", concluiu Lisboa.

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