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Rodadas podem decidir empregos no Paysandu; Remanescentes do Remo tem vantagem

Carlos Ferreira

Papão: dois jogos que podem decidir empregos

O momento no Paysandu é de avaliação sobre quem deve sair e quem deve permanecer para 2025. Embora já existam algumas decisões, os dois últimos jogos, que irão testar o comprometimento profissional dos atletas, podem definir destinos. Até mesmo avaliações previamente feitas podem ser revistas.

Amanhã, o Paysandu enfrentará um adversário totalmente focado em uma decisão: o Novorizontino, que buscará o acesso à Série A. É um time que entrará em campo com tudo, determinado a conquistar a vitória e a tão sonhada vaga na elite. Se os bicolores não estiverem atentos, podem se queimar com a torcida. Este alerta vem da tendência natural de relaxamento após a garantia de permanência na próxima Série B. Conquistas como essa frequentemente levam a uma acomodação.

Vantagem para remanescentes no Leão

Os novos reforços do Remo, provenientes das Séries A e B, só poderão se apresentar em janeiro, iniciando a pré-temporada com três semanas de atraso em relação aos remanescentes. Isso dá uma vantagem inicial aos jogadores que já estavam no clube, na disputa por vagas no time titular.

Os atletas que chegam mais tarde deverão estar em condições físicas ideais apenas na terceira ou quarta rodada do Parazão. Mesmo com bons currículos, precisarão correr atrás no início da temporada. Para o Leão Azul, isso é um privilégio. Já o Paysandu, por outro lado, terá que acelerar o processo de integração de seus atletas, uma vez que estreia no dia 12 de janeiro contra a Tuna, pela Supercopa Grão Pará.

Baixinhas

  • Francamente, o que a Supercopa Grão Pará acrescenta ao futebol paraense? Trata-se de uma competição irrelevante que expõe os atletas ao risco de lesões em plena pré-temporada. No primeiro ano, não houve maiores problemas, pois Águia e Canaã já estavam prontos.
  • Desta vez, a Tuna pode chegar em boas condições, dependendo de quando iniciar os treinamentos. Já o Paysandu estará ainda nos estágios iniciais de preparação, correndo maior risco no dia 12 de janeiro. A SCGP não agrega valor e ainda gera transtornos.
  • O paulista Rafael Castro, no Remo, segue uma trajetória semelhante à do maranhense Wanderson no Paysandu em 2023. Ambos vieram da Série D, sob desconfiança, mas se destacaram.
  • Wanderson, ex-Tocantinópolis, realizou o sonho de atuar na Série B e agora pode estar a caminho do CSA, na Série C. Rafael Castro, ex-Treze/PB, terá em 2025 a vitrine da Série B, vestindo a camisa azul-marinho.
  • Projeção do ranking de clubes da CBF para a próxima atualização: Paysandu na 41ª posição, com 3.511 pontos, e Remo na 44ª, com 3.242 pontos. Agora na mesma divisão, será interessante acompanhar o duelo no ranking. O Águia deve aparecer em 70º lugar, e a Tuna, em 106º.
  • No ranking das Federações Estaduais, a do Pará mantém a 13ª posição, mas pode ultrapassar Mato Grosso na próxima atualização, devido ao rebaixamento do Cuiabá e à ascensão do Remo.
  • É ótimo ver o Independente e a cidade de Tucuruí de volta ao Parazão, mas há preocupações com o estado do gramado do Navegantão, situação que também se repete em Bragança. A última vaga no Parazão 2025 está sendo disputada entre Capitão Poço, Izabelense, Amazônia e Paragominas.

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