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Repórter que denunciou assédio de mascote do Internacional recebe medida protetiva

Gisele Kümpel foi vítima de assédio durante o clássico Gre-Nal e registrou um B.O por importunação sexual

Andréia Santana

A repórter Gisele Kümpel recebeu medidas protetivas da Justiça do Rio Grande do Sul, após o registro de um boletim de ocorrência contra o mascote do Internacional, após sofrer importunação sexual durante o clássico jogo do clube contra o Grêmio. 

O caso corre em segredo de justiça, e o intérprete do mascote está proibido de se aproximar da jornalista, da casa dela, do local onde ela trabalha, a um limite de 300 metros. Ele também não pode manter contato por qualquer meio e expor a repórter por qualquer meio. Caso ele faça qualquer uma destas coisas, será preso imediatamente.

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Kümpel, que trabalha na rádio Monumental, deu uma entrevista ao ge sobre o assunto, e contou que estava sentada próximo a um dos gols quando viu o mascote fazendo gestos estranhos em sua direção. Após o gol do Inter, ela afirma que o mascote a agarrou e simulou um beijo nela. 

“Deu o gol do Inter ele parou do meu lado e simplesmente me abraçou, ficou abraçado em mim. Mesmo com a máscara ele empurrou minha cabeça, fez menção de dar um beijo. Consegui escutar o estalo do beijo e senti o suor dele”, contou. 

 

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