Remo aguarda fim do imbróglio entre Paysandu e Esli Garcia para 'dar o bote', diz jornalista
Enquanto o venezuelano curte férias, o Leão Azul observa de longe, esperando o momento certo para entrar na disputa pelo atacante que fez 14 gols na temporada
Esli Garcia segue curtindo férias. Atualmente está em Madri, na Espanha, com sua namorada. Enquanto isso, os dois maiores clubes do norte do país travam uma disputa silenciosa pela presença do venezuelano. Segundo o jornalista Carlos Ferreira, de O Liberal, a espera do atacante por um clube da Série A e a demora em isto ocorrer abriu brecha para a entrada do Clube do Remo no páreo.
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O que se sabe até o momento é que, após calar por meses sobre o atacante, talvez influenciado pela teimosia do ex-técnico Hélio dos Anjos, o Papão da Curuzu resolveu mostrar interesse na renovação do artilheiro do time na Série B já na reta final da temporada, sobretudo após a eleição de Roger Aguilera para presidente do clube e o fim do contrato entre ambos. O dirigente estreitou conversas com o atacante, mas precisou contentar-se com um "vou ver e te aviso".
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Nesse ínterim, com Esli já livre no mercado, o Clube do Remo, que nada tem a perder, como quem não quer nada e, ao mesmo tempo, quer tudo, aproximou-se indiretamente do atacante, sondando o seu agente no Brasil. Após registrar o interesse, o Leão Azul se pôs em posição de espera, disposto a "dar o bote" caso o venezuelano recuse a proposta bicolor.
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"Sobre o Esli García, fui buscar informações diretamente com o representante dele no Brasil. O contrato dele com o Paysandu previa uma opção de compra por 300 mil dólares para um vínculo de três anos. Na época [metade do ano], o Paysandu não exerceu o direito, mas agora quer exercê-lo. Não fizemos proposta por ele, e quero deixar claro para o torcedor não se iludir. É um ótimo jogador, que ajudou muito o Paysandu na Série B, quase como o 'Soteldo do Norte'", disse o executivo remista Sergio Papellin, tempos atrás.
A cada ano que passa, a relação entre Remo e Paysandu mostra uma maturidade pública, mas nos bastidores segue entre travessias, rasteiras e caneladas. Ao que tudo indica, mais uma está por vir. E embora tenha dito que só se manifestará após a desistência bicolor, nada impede o Remo de "morder pelas beiradas", esperando o momento certo para o bote, como de fato ocorre entre os animais da selva.
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