Racismo no futebol: Relembre casos de racismo envolvendo atletas do Remo e do Paysandu
Atletas e ex-jogadores da dupla Re-Pa já sofreram com o racismo
A noite de ontem (29), em Belo Horizonte (MG), ficou marcada por mais um triunfo do Remo diante do Cruzeiro-MG, nesta Série B, mas também marcou por mais um triste episódio de racismo. O atacante Jefferson, do Remo, após marcar o segundo gol remista, foi chamado de “macaco” por torcedores da Raposa. A equipe de OLiberal relembrou alguns casos de racismo e xenofobia envolvendo clubes paraenses e jogadores que passaram por aqui.
Na temporada 2005, o atacante Robgol, do Paysandu, comemorou gols na Série A com a famosa “flechada”. A comemoração foi em alusão ao comentário do então zagueiro do Juventude, Antônio Carlos Zago, que teria chamado que o Pará era “terra de índio”. Isso ocorreu no jogo entre Paysandu x Juventude-RS, no Rio Grande do Sul (RS).
O meia Celsinho, ex-Paysandu, que hoje defende o Londrina-PR, sofreu ataques racistas nesta mesma Série B. Contra o Brusque-SC, o jogador foi chamado de “macaco” por um dirigente do clube catarinense. Celsinho relatou ao árbitro, levou o caso adiante e o Brusque foi punido na competição perdendo três pontos.
Na temporada de 2019, mais uma situação de racismo envolvendo o Juventude-RS. Na partida entre o clube jaconero e o Remo, pela Série C, o atacante do Leão, Emerson Carioca, afirmou que foi chamado de “macaco” por torcedores. Jogadores Yuri, que defendia o Remo, se posicionou contra a atitude, o mesmo ocorrendo com o atacante Nicolas, que defendia o Paysandu e que é gaúcho e que já atuou pelo Juventude.
Já no ano seguinte, dessa vez sem público nos estádios, por cousa da pandemia de covid-19, o meio-campista Gelson, do Remo, foi vítima de injuria racial na internet, um perfil comentou “Tira esse preto macaco do Gelson”, na transmissão da partida feita pela TV Cultura. Remo e Paysandu se solidarizaram com o jogador.
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