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Quarteto retorna de lesão e amplia leque de opções de Rogério Ceni no comando do Flamengo

Estreia de Rogério Ceni foi marcada pelos retornos de Diego Alves e Gabigol ao time titular. Após longo período fora, Arrascaeta e Pedro Rocha também entraram no segundo tempo

Lucas Pessôa*

Na estreia de Rogério Ceni, o Flamengo perdeu para o São Paulo por 2 a 1, nesta quarta-feira, e saiu na desvantagem nas quartas de final da Copa do Brasil. Apesar da derrota, a partida marcou o retorno aos gramados de quatro jogadores que estavam lesionados e serão importantes na sequência de jogos do Rubro-Negro: Diego Alves, Gabriel Barbosa, Arrascaeta e Pedro Rocha.


Por falta de ritmo e condicionamento, nenhum dos quatro conseguiu jogar os 90 minutos da partida. Por outro lado, a volta do quarteto amplia o leque de opções do novo treinador rubro-negro, em meio à maratona de jogos do futebol brasileiro. Veja a situação de cada um deles:

Sem atuar desde 30 de agosto, quando sofreu uma lesão no ombro, Diego Alves retornou aos gramados e foi titular do Flamengo na estreia de Ceni. O goleiro de 35 anos não foi exigido no primeiro tempo e foi substituído por Hugo Souza aos 10 minutos da etapa final, quando o jogo estava 1 a 1.

Apesar de saída de maca e com aparência de muita dor, o Flamengo divulgou que a causa da substituição foram câimbras nas duas pernas, em decorrência do tempo sem jogar. Dessa forma, Diego Alves não preocupa e deve ser mantido no gol rubro-negro na próxima partida.

Outro que voltou ao time titular após longo período foi Gabigol. O atacante não iniciava uma partida desde 30 de setembro, quando sofreu entorse no tornozelo diante do Independiente del Valle. Foram 38 dias longe dos gramados até entrar durante o segundo tempo da derrota para o Atlético-MG, no domingo.

Na estreia de Rogério Ceni, Gabriel Barbosa se mostrou participativo, criou chances e mostrou estrela ao deixar sua marca. No entanto, sentiu a falta de ritmo e foi substituído aos 23 do segundo tempo. Em coletiva após a partida, o treinador elogiou o artilheiro e explicou a substituição.

- Gabigol é um que não jogava há um tempo. Entrou no fim contra o Atlético-MG. Eu quero que ele jogue mais, mas ele já estava cansando, sem conseguir fazer a recomposição. É um jogador importante, fazedor de gols, tem a finalização boa, mas o jogo não é só isso. Quando cansa, é preciso fazer a troca.

Sem condições de iniciar como titular, Arrascaeta viu o primeiro tempo do banco de reservas (escutando instruções de Rogério Ceni) e entrou na partida no intervalo. O meia uruguaio não atuava pelo clube desde 4 de outubro e vinha sofrendo com dores no joelho.

Durante os 45 minutos em campo, Arrascaeta atuou mais centralizado e desperdiçou uma grande chance para o Flamengo quando a partida estava empatada. Sobre o posicionamento do uruguaio, Ceni explicou que não o utilizou pelo lado pela falta de condicionamento.

- Quando coloquei o Arrascaeta, também não tinha a noção de quanto tempo ele aguentaria. Perguntei a ele, que disse 45 minutos. Coloquei ele pelo meio pois é uma posição um pouco mais cômoda. Aquela função pelo lado vai demorar um pouco para ele fazer. Tem muito jogo ainda pela frente.


Por fim, o último jogador que retornou aos gramados foi Pedro Rocha. Fora de ação desde 5 de setembro, o atacante entrou no lugar de Vitinho e disputou os 16 minutos finais da partida. Totalmente recuperado de uma série de lesões musculares, o camisa 32 ainda precisa ganhar ritmo de jogo, mas se torna mais uma opção ofensiva para Rogério Ceni.

Ainda na expectativa pela volta dos outros lesionados (Diego, Filipe Luís e Rodrigo Caio), o Flamengo volta a campo no sábado, às 21h30 (horário de Brasília) para enfrentar o Atlético-GO. A partida é válida pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro e será disputada no Maracanã.

* estagiário sob a supervisão de Leonardo Martins

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