Presidente do Santos-PA também é artilheiro do caçula da Segundinha do Parazão
Clube, que é uma filial do time amapaense, está nas oitavas de final do torneio
Uma das novidades desta Série B do Campeonato Paraense, a Segundinha do Parazão, foi a estreia do caçula do torneio: o Santos Athletico Clube do Pará, de Moju. O que pouca gente sabe, é que o clube é uma filial. Esqueça o clube paulista, que revelou craques como Pelé e Neymar. O time paraense é parte de uma parceria com o Santos do Amapá.
Além disso, uma curiosidade é que o presidente da versão paraense santista é Luciano Mota, filho do mandatário da versão amapaense, Luciano Marba. A equipe de O Liberal conversou com o dirigente do Santos Athletico, que também o centroavante e artilheiro do time, que contou um pouco da história desta parceria:
"Foi uma ideia criada pelo meu pai, Luciano Marba, com o objetivo de expandir o nosso clube, Santos do Amapá. Trazendo o Santos para o Pará sabíamos que a visibilidade no meio do futebol seria bem maior do que no estado do Amapá", explicou Luciano Mota.
Vários jogadores conhecidos pelo futebol paraense já vestiram a camisa do clube de Macapá, como o zagueiro Dedé, ex-Tuna, o volante Djalma, ex-dupla Re-Pa (ambos no Santos paraense), o meia-atacante Araújo, revelado pelo Paysandu, entre outros.
Avaliação
Apesar da goleada sofrida contra o Carajás, no jogo de ida das oitavas de final da Segundinha, por 4 a 0, o Santos faz uma campanha de destaque para um novato. A equipe terminou em segundo no grupo C, com três vitórias, um empate e apenas uma derrota. Números comemorados por Luciano em sua avaliação:
"[A campanha é] excelente. Sabíamos das dificuldades que enfrentaríamos nessa primeira etapa, mas com a ajuda de todo o elenco, diretoria, presidência e ajuda do presidente Helinho (Castanhal), soubemos jogar esta competição que é muito difícil e conquistar os resultados positivos", opinou.
Jogador-presidente
Questionado sobre como é dividir o cargo de presidente e ainda ser o centroavante do time, Luciano admitiu que o início foi complicado: "Agora é bem normal. Contudo, confesso que no começo foi difícil pela pressão e desconfiança atraída pelo olhos de terceiros. Mas, acredito que venho fazendo um papel importante dentro e fora de campo, e sempre buscarei o melhor para o clube", concluiu.
O Santos, de Luciano Mota, busca um milagre para seguir no torneio. A equipe encara o Carajás, precisando reverter a vantagem de quatro gols do adversário, na próxima quinta-feira (6), às 9h30, no Souza. Em caso de triunfo por quatro tentos de diferença, a partida será decida nos pênaltis.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA